Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22269
Tipo do documento: Dissertação
Title: O trabalho da pintura no cotidiano do atelier Portinari da Escola de Belas Artes/UFRJ
Other Titles: El trabajo de pintura en lo cotidiano en el taller Portinari de la Escuela de Bellas Artes/UFRJ
Authors: d'Arêde, Frederico Augusto Ribeiro
Orientador(a): Valle, Arthur Gomes
Primeiro membro da banca: Valle, Arthur Gomes
Segundo membro da banca: Cerdera, Fábio Pereira
Terceiro membro da banca: Viana, Uhelinton Fonseca
Keywords: Escola de Belas Artes;Atelier coletivo;Atelier de Pintura;Cotidiano;Referência cultural;Escuela de Bellas Artes;Taller Colectivo;Taller de Pintura
Área(s) do CNPq: Artes
Artes
Idioma: por
Issue Date: 29-Aug-2024
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Programa: Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
Citation: d'ARÊDE, Frederico Augusto Ribeiro. O trabalho da pintura no cotidiano do atelier Portinari da Escola de Belas Artes/UFRJ. 2024. 303 f. Dissertação (Mestrado em Patrimônio, Cultura e Sociedade) - Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, RJ, 2024.
Abstract: Essa pesquisa tem por principal objetivo possibilitar uma maior compreensão sobre o Cotidiano do Trabalho no atelier coletivo de Pintura da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRRJ). Criado em 1990, na gestão do ex-diretor e professor da EBA/UFRJ Fernando Pamplona e originalmente apelidado de “Pamplonão”, recebe oficialmente o nome de Atelier Portinari em 2008. Nos mais de dois séculos desde da fundação da EBA em 1816, a instituição passou por inúmeras mudanças, ligadas à formação e transformações do Estado Brasileiro. Em 1975 a EBA foi transferida para a Ilha do Fundão, e instalada de modo provisório nas dependências da Faculdade de Arquitetura da UFRJ. Desde então, ainda tenha sofrido significativas transformações em sua trajetória, alguns elementos parecem se perpetuar em sua história, como a precariedade, a preocupação com o ensino, dividido entre formação artística e mercado, assim como disputas narrativas sobre o lugar da instituição na arte brasileira. Percebendo a EBA como uma referência incontornável, buscamos encontrar nas particularidades do seu atelier coletivo de pintura como este configura um lugar de formação e produção artísticas, de construção e disputas de saberes, de modos de fazer e inscrição em um determinado processo histórico. Sem perdermos de vista a complexidade do Atelier Portinari no interior de uma instituição de Ensino Superior Federal, logo, mediada pelo Estado. Buscamos também identificar as dinâmicas sociais - histórica e materialmente determinadas - nas quais o atelier se insere. Onde sob o sistema capitalista, a educação e a produção artística frequentemente tomam a forma de mercadoria que empobrece o valor do Trabalho e do trabalhador; por isso procuramos igualmente trazer à consciência o movimento dialético que conforma a realidade ao atelier e dos que nele trabalham. Buscamos, por fim, evidenciar as disputas sociais que ocorrem no atelier, nos aproximar de grupos nele invisibilizados e reconhecer, no movimento de “escovar a história a contrapelo” os momentos de resistência e sobrevivência do potencial humanizador nas artes, escondidos na herança desse lugar. Para tanto, exploramos o Cotidiano e o Trabalho de pintura no Atelier Portinari através de uma abordagem Materialista Histórico-dialética, tendo como principais referências Marx e Lukács, agregando a perspectiva da ontologia humana no trabalho de Pintura, a reflexão crítica sobre Cultura, educação e democracia burguesa, a partir de Eagleton e Chaui, e os esforços da recente revisão historiográfica da EBA/UFRJ.
Abstract: El principal objetivo de esta investigación es posibilitar una mayor comprensión del Trabajo Cotidiano en el taller de Pintura colectiva de la Escuela de Bellas Artes de la Universidad Federal de Río de Janeiro (EBA/UFRRJ). Creado en 1990, bajo la dirección del ex director y profesor de la EBA/UFRJ Fernando Pamplona y originalmente apodado “Pamplonão”, recibió oficialmente el nombre de Atelier Portinari en 2008. En los más de dos siglos transcurridos desde la fundación de la EBA, en 1816, la La institución ha sufrido numerosos cambios, vinculados a la formación y transformaciones del Estado brasileño. En 1975, la EBA fue trasladada a Ilha do Fundão, e instalada temporalmente en las instalaciones de la Facultad de Arquitectura de la UFRJ. Desde entonces, ha sufrido importantes transformaciones en su trayectoria, algunos elementos parecen perpetuarse en su historia, como la precariedad, la preocupación por la enseñanza, la división entre formación artística y el mercado, así como las disputas narrativas sobre el lugar de la institución en Arte brasileño. Percibiendo a EBA como un referente ineludible, buscamos encontrar en las particularidades de su taller de pintura colectiva cómo configura un lugar de formación y producción artística, de construcción y disputas sobre saberes, de maneras de hacer y de inscripción en un determinado proceso histórico. Sin perder de vista la complejidad del Atelier Portinari dentro de una institución de Educación Superior Federal, por tanto, mediada por el Estado. También buscamos identificar las dinámicas sociales - histórica y materialmente determinadas - en las que se inserta el estudio. Donde bajo el sistema capitalista, la educación y la producción artística muchas veces toman la forma de mercancías que empobrecen el valor del Trabajo y del trabajador; Por eso también buscamos visibilizar el movimiento dialéctico que configura la realidad del estudio y de quienes trabajan en él. Buscamos, finalmente, resaltar las disputas sociales que ocurren en el estudio, acercarnos a grupos invisibles en él y reconocer, en el movimiento de “rozar la historia a contrapelo”, los momentos de resistencia y supervivencia del potencial humanizador. en las artes, escondidas en el patrimonio de este lugar. Para ello, exploramos la vida cotidiana y el trabajo pictórico en el Atelier Portinari a través de un enfoque materialista histórico-dialéctico, teniendo como referentes principales a Marx y Lukács, agregando la perspectiva de la ontología humana en el trabajo pictórico, la reflexión crítica sobre la cultura, la educación y la democracia burguesa. comenzando por Eagleton y Chaui, y los esfuerzos de la reciente revisión historiográfica de la EBA/UFRJ.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22269
Appears in Collections:Mestrado em Patrimônio, Cultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2024 - Frederico Augusto Ribeiro d' Arêde.Pdf5.51 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.