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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22774| Tipo do documento: | TCC |
| Title: | Desafios no cumprimento das normativas de análise de sementes para restauração ecológica |
| Authors: | Melo, Ana Lidia Xavier de |
| : | Freire, Juliana Müller |
| : | Freire, Juliana Müller;Breier, Tiago Böer;Borghetti, Fabian |
| Keywords: | Viveiros;Laboratórios de análise de sementes;Regras de análise de sementes;Nurseries;Seed analysis laboratories;Seed analysis standards;Ecological restoration |
| Issue Date: | 4-Jul-2025 |
| Citation: | MELO, Ana Lidia Xavier de. Desafios no cumprimento das normativas de análise de sementes para restauração ecológica. 2025. 55 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2025. |
| Abstract: | O comércio de sementes florestais no Brasil envolve diversos atores, dentre os quais destacam se os coletores/produtores de sementes, responsáveis pela colheita direta nas árvores matrizes, os laboratórios de análise que testam a viabilidade das sementes, os viveiros e os restauradores que poderão utilizar essa semente diretamente em projetos de restauração ecológica. Para cumprir as exigências legais para comércio de sementes, é necessário que os lotes de sementes previamente a serem comercializados sejam avaliados quanto a sua qualidade, por laboratórios credenciados. Isso vale para todas as espécies que possuem normas de análise definidas pela legislação. As duas normas utilizadas no Brasil para as espécies florestais e/ou de interesse ambiental são a Regra de Análise de Sementes (RAS) e as Instruções de Análise de Sementes florestais (IASF), ambas criadas pelo Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA). Este trabalho tem como objetivo analisar as normativas brasileiras referentes ao controle de qualidade de sementes florestais para a restauração ecológica e avaliar os gargalos produtivos e estruturais para cumprimento da legislação vigente. As perguntas norteadoras deste trabalho foram: a) Quantas espécies já possuem normas de análise definidas e precisam ter a garantia da qualidade do lote testada em laboratórios credenciados? b) Quantas espécies os laboratórios credenciados possuem em seu escopo? c) Qual é a demanda das redes de sementes em termos de espécies para restauração? Para tanto, procederam-se entrevistas com sete laboratórios credenciados e em oito redes de sementes do Brasil, por meio de e-mail ou telefone, recebendo as listas de espécies florestais trabalhadas por cada entrevistado em formato de planilha ou PDF. Além disso, foi consultada a lista de espécies que contém normas de análise pelo MAPA na RAS e na IASF.. Após o recebimento das listas foi realizada a contabilização das espécies que são demandadas pelas redes de sementes, que possuem norma de análise definidas, e são analisadas em laboratório. O número total de espécies florestais levantadas no trabalho foi de 1323, das quais 620 possuem normas definidas, 516 são analisadas em laboratório e 969 são produzidas pelas Redes de Sementes. Dentre as 969 espécies demandadas pelo setor produtivo no comércio de sementes, somente 197 possuem normas de análise de sementes definidas pelo Ministério da Agricultura. Das 620 espécies que possuem normas definidas, comercializadas ou não, 261 delas são analisadas em laboratórios credenciados. E por fim, das 969 demandadas pelas Redes de Sementes para projetos de restauração, somente 197 possuem norma de análise definidas, e são analisadas em laboratórios credenciados, totalizando um percentual de 20%. Esse estudo permite concluir que as normas de análise de sementes vigentes não atendem a demanda técnica do setor produtivo. A maioria das espécies florestais contidas nestas normas são exóticas ou de maior importância fora do Brasil, sendo necessária, portanto, uma adequação da legislação ao setor de sementes florestais, garantindo a viabilidade das sementes e uma produção mais eficaz e segura. |
| Abstract: | The forest seed trade in Brazil involves multiple stakeholders, among which seed collectors/producers responsible for direct harvesting from seed trees are particularly important. Other key actors include seed testing laboratories, nurseries, and restoration practitioners who may use these seeds directly in ecological restoration projects. To comply with legal requirements for seed commercialization, seed lots must be evaluated for quality by accredited laboratories prior to being sold. This requirement applies to all species for which seed testing standards are defined by law. In Brazil, two main regulatory frameworks are used for testing forest and/or environmentally relevant species: the Rules for Seed Testing (RAS) and the Instructions for Forest Seed Testing (IASF), both established by the Ministry of Agriculture and Livestock (MAPA). This study aims to analyze Brazilian regulations related to forest seed quality control for ecological restoration purposes and to assess the structural and production bottlenecks that hinder compliance with current legislation. The guiding research questions were: (a) How many species have defined seed testing standards and therefore require quality assurance through accredited laboratories? (b) How many species are currently within the scope of accredited laboratories? (c) What is the species demand from seed networks for restoration purposes? To address these questions, interviews were conducted with seven accredited laboratories and eight seed networks across Brazil, via email or telephone. Interviewees provided lists of forest species handled, submitted either in spreadsheet or PDF format. In addition, the official MAPA lists of species with testing standards under the RAS and IASF regulations were consulted. After compiling the data, species were categorized based on demand by seed networks, presence of defined seed testing standards, and whether they are tested by laboratories. A total of 1,323 forest species were identified: 620 have defined standards, 516 are analyzed in laboratories, and 969 are produced by seed networks. Of the 969 species demanded by the production sector, only 197 have seed testing standards defined by the Ministry of Agriculture. Among the 620 species with defined standards regardless of whether they are marketed 261 are currently tested by accredited laboratories. Finally, among the 969 species required by seed networks for restoration projects, only 197 both have defined standards and are tested in accredited labs, representing just 20% of the total. This study concludes that existing seed testing regulations do not meet the technical needs of the forest seed sector. The majority of species covered by current standards are exotic or of greater significance outside Brazil. Therefore, legislative adjustments are needed to better align with the realities of the forest seed sector, ensuring seed viability and more efficient, secure production for ecological restoration purposes. |
| URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22774 |
| Appears in Collections: | TCC - Engenharia Florestal |
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