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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22781| Tipo do documento: | Dissertação |
| Title: | À espera da sala de espera: considerações sobre desenho, interdisciplinaridade e as fronteiras entre saúde e antropologia |
| Other Titles: | Waiting in the waiting room: considerations on design, interdisciplinarity, and the boundaries between health and anthropology |
| Authors: | Pereira, Matheus Piter Motta |
| Orientador(a): | Reinheimer, Patrícia |
| Primeiro membro da banca: | Reinheimer, Patrícia |
| Segundo membro da banca: | Rinaldi, Alessandra de Andrade |
| Terceiro membro da banca: | Kuschnir, Karina |
| Quarto membro da banca: | Almeida, Aline Gama de |
| Keywords: | etnografia;desenho;saúde mental infantil;ethnography;drawing;children's mental health |
| Área(s) do CNPq: | Sociologia |
| Idioma: | por |
| Issue Date: | 28-Feb-2025 |
| Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
| Sigla da instituição: | UFRRJ |
| Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
| Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
| Citation: | PEREIRA, Matheus Piter Motta. À espera da sala de espera: considerações sobre desenho, interdisciplinaridade e as fronteiras entre saúde e antropologia. 2025. 183 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal /rural do /rio de Janeiro, Seropédica, 2025. |
| Abstract: | Nesta dissertação, faço considerações sobre o uso do desenho como ferramenta etnográfica em contextos de saúde pública e pesquisa interdisciplinar. A partir de experiências anteriores e das proposições desenvolvidas no mestrado, a pesquisa explora as relações entre etnografia, atendimento clínico e práticas de desenhar. Em primeira mão, com o foco na saúde mental infantil e na interação com famílias em um projeto interdisciplinar, o desenho surge como recurso de expressão, acolhimento e escuta, estruturando registros visuais que ampliam a compreensão das dinâmicas do campo e suas demandas. Com a proposição de se estender para a sala de espera de um ambulatório, a observação etnográfica por meio de desenhos possibilita novas formas de sistematização visual de um cotidiano ordinário de horas aguardando atendimento, construindo uma rota de compreensão das interações e movimentações clínicas. Reflito, desta maneira, sobre seu papel na construção de vínculos e na sensorialidade da pesquisa, numa posição que valoriza a expressividade como central para envolvimento do campo. Não deixando de fora os desafios éticos e burocráticos que essa proposição implica, trago para o debate as dificuldades que permeiam o trabalho etnográfico autônomo de um pós-graduando em Ciências Sociais em uma instituição de saúde. Ao transpor essa abordagem com desenhos para o contexto da sala de aula, busco esmiuçar conexões e vínculo de pesquisa considerando as relações entre manifestações artísticas e ciências humanas, enfatizando suas disposições disciplinares, utilizando o desenho para mapear trajetos e experiências de deslocamento dos participantes e pensar esse exercício para outras frentes etnográficas possíveis. Desta maneira, o estudo evidencia como o desenho pode articular discussões entre pesquisa qualitativa, ética e interdisciplinaridade, oferecendo novos caminhos para compreender experiências sensíveis no campo etnográfico, dentro e fora do campo da saúde. |
| Abstract: | I consider in this dissertation the use of drawing as an ethnographic tool in public health and interdisciplinary research contexts. The research explores the relationship between ethnography, clinical care and drawing practices based on previous experiences and propositions developed before my master's degree. At first hand, drawing emerges as a resource for expression, welcoming and listening, structuring visual records that broaden understanding the dynamics of the field and its demands with focus on children's mental health and interaction with families in an interdisciplinary project. With the proposal to extend to the waiting room of an outpatient clinic, ethnographic observation through drawings enables new forms of visual systematization of an ordinary daily routine of hours waiting for care, building a route to understanding clinical interactions and movements. In this way, I reflect on their role in building bonds and the research’s sensoriality in a position that values expressiveness as central to field involvement. Not forgetting the ethical and bureaucratic challenges that this proposition entails, I bring into the debate the difficulties that permeate the autonomous ethnographic work of a postgraduate student in Social Sciences in a health institution. By transposing this approach with drawings to the context of the classroom, I seek to scrutinize connections and research links considering the relationship between artistic manifestations and human sciences, emphasizing their disciplinary dispositions, using drawing to map participants' journeys and experiences of displacement and thinking about this exercise on other possible ethnographic fronts. In this way, the study shows how drawing can articulate discussions between qualitative research, ethics and interdisciplinarity, offering new ways of understanding sensitive experiences in the ethnographic field, both inside and outside the health field. |
| URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22781 |
| Appears in Collections: | Mestrado em Ciências Sociais |
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