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Tipo do documento: Dissertação
Title: Bebês e Educação Infantil: com-viver por entre frestas
Other Titles: Babies and Early Childhood Education: living through gaps
Authors: Almeida, Carla Silva de
Orientador(a): Nascimento, Anelise Monteiro do
Primeiro coorientador: Mattos, Maria Nazareth de Souza Salutto de
Primeiro membro da banca: Nascimento, Anelise Monteiro do
Segundo membro da banca: Guedes, Adrianne Ogêda
Terceiro membro da banca: Barbosa, Silvia Neli Falcao
Keywords: Bebês;Educação Infantil;Docência;Autoetnografia;Babies
Área(s) do CNPq: Educação
Idioma: por
Issue Date: 28-Feb-2024
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Citation: ALMEIDA, Carla Silva. Bebês e Educação Infantil: com-viver por entre frestas. 2024. 126 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, 2024.
Abstract: Essa dissertação, “Bebês e Educação Infantil: com-viver por entre frestas”, tem como objetivo compreender os modos como a docência e a Educação Infantil tem recebido e respondido à chegada dos bebês nas creches e instituições de educação. A pesquisa se debruça nas narrativas imagéticas e textuais que emergem do caderno de registro enquanto professora de bebês, revelando caminhos para pensarmos a docência com bebês a partir do olhar para seu ofício enquanto gesto de acolhida e cuidado. O bebê enquanto pessoa de relação e seu lugar na sociedade e a Educação Infantil como espaço que recebe os bebês em um contexto educativo, político e social. Tais caminhos de reflexão, encontram na autoetnografia a chave para, metodologicamente, abrir as portas que surgem a partir do encontro da experiência como professora e pesquisadora de bebês, com os referenciais teórico-metodológicos dessa dissertação, com a poesia literária e imagética da literatura infantil, junto as imagens e narrativas dos bebês e crianças no cotidiano da creche. A autoetnografia como metodologia busca nas próprias experiências os modos de compreender os sujeitos e o local em que se está inserido, partindo do olhar daquilo que se vive quando imerso no ambiente e nas relações. Pensar a experiência enquanto docente, em uma pesquisa com e sobre bebês, permite que esse estudo seja uma pequena fresta aberta ante a necessidade do campo acadêmico em tecer estudos que apresentem as professoras de bebês e os bebês como sujeitos de pesquisa, compondo um diálogo da teoria com a prática cotidiana. A análise teórica parte do entrelace com o pensamento de autores de diferentes campos do conhecimento, que buscam conceituar os bebês, a Educação Infantil e a relação destes com a sociedade, por meio dos estudos de Donald Winnicott, Hannah Arendt, Jorge Larrosa e Ailton Krenak. A pesquisa foi realizada em uma Creche Municipal do Rio de Janeiro, a partir dos registros cotidianos de três turmas de bebês nos últimos três anos (2021, 2022 e 2023). Nesse estudo, o encontro entre professoras, bebês e seus viveres relacionais e coletivos se dá entre as portas da creche. Para além de sua materialidade e funcionalidade enquanto objeto que corresponde a entrada e a saída de um espaço, as portas permitem tecermos olhares, questionamentos e reflexões quanto às ausências e presenças, movimentos e permanências, liberdade e controle presentes no cotidiano de bebês na creche. Ao longo da dissertação fechamos e abrimos portas, espreitamos frestas que encontram os olhares dos bebês a partir de seis eventos narrativos que nos apresentam os modos como as relações ocupam o espaço, o tempo, as regras, organizações e sobretudo, as pessoas que estão na creche. A partir das experiências registradas e descritas, compreendemos que a docência é uma porta de abertura frente ao acolhimento aos bebês. Por meio desse encontro, o bebê estabelece os meios de constituir-se sujeito de desejo, liberdade e autonomia, a partir dos modos como são sustentados pelos gestos de suas educadoras. Gestos que lhes garantem condições de sentir-se livres para construir seu viver em relação consigo mesmo, com os demais bebês e crianças na creche e em seu viver na sociedade.
Abstract: This dissertation, “Babies and Early Childhood Education: living through gaps”, aims to understand the ways in which teaching and Early Childhood Education have received and responded to the arrival of babies in daycare centers and educational institutions. The research focuses on the visual and textual narratives that emerge from my notebook as a baby teacher, revealing ways to think about teaching with babies by looking at their job as a gesture of welcoming and caring for the baby. The baby as a person in a relationship and its place in society and Early Childhood Education as a space that receives babies in an educational, political and social context. Such paths of reflection find in autoethnography the key to, methodologically, opening the doors that arise from the encounter of my experience as a teacher and researcher of babies, with the theoretical- methodological references of this dissertation, with the literary poetry and imagery of literature children, together with images and narratives of babies and children in the day- to-day life of the daycare center. Autoethnography as a methodology seeks in one's own experiences ways of understanding the subjects and the place in which one is inserted, starting from the perspective of what one experiences when immersed in the environment and relationships. Thinking about my experience as a teacher, in research with and about babies, allows this study to be a small opening in the face of the need for the academic field to weave studies that present baby teachers and babies as research subjects, composing a dialogue of theory with everyday practice. The theoretical analysis starts from the intertwining with the thoughts of authors from different fields of knowledge, who seek to conceptualize babies, Early Childhood Education and their relationship with society, through the studies of Donald Winnicott, Hannah Arendt, Jorge Larrosa and Ailton Krenak. The research was carried out in a Municipal Day Care Center in Rio de Janeiro, based on the daily records of three groups of babies in the last three years (2021, 2022 and 2023). In this study, the encounter between teachers, babies and their relational and collective lives takes place between the doors of the daycare center. In addition to their materiality and functionality as an object that corresponds to the entrance and exit of a space, doors allow us to look, question and reflect on the absences and presences, movements and permanence, freedom and control present in the daily lives of babies in daycare. Throughout the dissertation we close and open doors, we peek into cracks that meet the eyes of babies from six narrative events that show us the ways in which relationships occupy space, time, rules, organizations and above all, the people who are in the nursery. From the experiences recorded and described, we understand that teaching is an opening door to welcoming babies. Through this encounter, the baby establishes the means of becoming a subject of desire, freedom and autonomy, based on the ways in which they are supported by the gestures of their educators. Gestures that guarantee them the conditions to feel free to build their lives in relationship with themselves, with other babies and children in daycare and in their lives in society.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22818
Appears in Collections:Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

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