Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22820| Tipo do documento: | Tese |
| Title: | Ser feminista e se relacionar com mulheres: política, afeto e sexualidade em uma perspectiva geracional |
| Other Titles: | Being a feminist and engaging in relationships with women: politics, affection, and sexuality from a generational perspective. Ser feminista y relacionarse con mujeres: política, afecto y sexualidad en una perspectiva generacional |
| Authors: | Zanetti, Julia Paiva |
| Orientador(a): | Castro, Elisa Guaraná de |
| Primeiro membro da banca: | Castro, Elisa Guaraná de |
| Segundo membro da banca: | Gomes, Carla de Castro |
| Terceiro membro da banca: | Furtado, Fabrina Pontes |
| Quarto membro da banca: | Hernández, Franklin Gerly Gil Hernández |
| Quinto membro da banca: | Guedes, Moema de Castro |
| Keywords: | sexualidades;feminismos;Diversidade Sexual e de Gênero;geração;movimentos sociais;Diversidad Sexual y de Género;generación;movimientos sociales;sexualities;feminisms;sexual and gender diversity;generation;social movements |
| Área(s) do CNPq: | Sociologia Sociologia |
| Idioma: | por |
| Issue Date: | 28-May-2025 |
| Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
| Sigla da instituição: | UFRRJ |
| Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
| Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
| Citation: | ZANETTI, Julia Paiva. Ser Feminista e se Relacionar com Mulheres: política, afeto e sexualidade em uma perspectiva geracional. 2025. 221 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2025. |
| Abstract: | Este trabalho tem como objetivo investigar a conexão entre ser feminista e se relacionar afetiva e sexualmente com mulheres. Um conjunto de pesquisas tem apontado que nos últimos anos os movimentos feministas ganharam maior proporção no cenário público e que, paralelo a isso, houve também um aumento no número de pessoas que se identificam como lésbicas, bissexuais e trans entre suas militantes, sobretudo entre as mais jovens. Entendendo que o processo de politização promovido pelos feminismos leva a uma problematização dos padrões de comportamento tradicionalmente esperado das mulheres, o que impacta também a construção de si, observo como este processo favorece a ampliação do campo de possibilidades das feministas, com especial interesse nas relações entre mulheres. Assim, analiso os sentidos de ser feminista, como este engajamento influencia experiências pessoais de afeto e sexualidade e como questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero têm sido abordadas pública e coletivamente pelo movimento. Para isso, além da observação participante de atividades do movimento feminista no Rio de Janeiro e em Bogotá, de um mapeamento de organizações e coletivas/os feministas brasileiros, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com feministas dos dois países, ainda que aqui sejam priorizadas as realizadas com aquelas do Rio de Janeiro. As narrativas apresentam os feminismos como uma forma de ver o mundo, que produz questionamentos e rompimentos, que levam a um maior respeito aos próprios desejos e, desta forma, a viver de forma mais plena. Este processo possibilita também se fortalecer para viver, reconhecer e/ou se abrir para a possibilidade de um relacionamento afetivo-sexual com mulheres, o que gera mudanças identitárias, na forma de se relacionar consigo mesma e com sua/seu parceira/o. Se a associação entre feminismos e lesbianidade foi historicamente usada como acusação, aqui observa-se que este cenário mudou, há relatos inclusive de certo desconforto de algumas feministas com a própria heterossexualidade. A presente investigação ainda evidencia como questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero têm avançado no movimento feminista, mas também na cena pública, principalmente entre a juventude. |
| Abstract: | This work aims to investigate the connection between being a feminist and engaging in affective and sexual relationships with women. A number of studies have pointed out that in recent years, feminist movements have gained greater visibility in the public sphere, and, alongside this, there has also been an increase in the number of people identifying as lesbian, bisexual, and trans among their activists, especially among younger generations. Understanding that the process of politicization promoted by
feminisms leads to a questioning of the behavior patterns traditionally expected of women — which also impacts self-construction — I observe how this process broadens the field of possibilities for feminists, with a special focus on relationships between women. Thus, I analyze the meanings of being a feminist, how this engagement influences personal experiences of affection and sexuality, and how issues related to sexual and gender diversity have been addressed publicly and collectively by the movement. To this end, in addition to participant observation of feminist movement activities in Rio de Janeiro and Bogotá, and a mapping of Brazilian feminist organizations and collectives, semi-structured interviews were conducted with feminists from both countries, although those from Rio de Janeiro are prioritized here.
The narratives present feminisms as a way of seeing the world, one that produces questioning and ruptures, which lead to greater respect for one's own desires and, as a result, to living more fully. This process also enables individuals to gain strength to live, recognize, and/or open themselves up to the possibility of affective and sexual relationships with women, which brings about identity changes and transformations in how one relates to oneself and to one's partner. While the association between feminisms and lesbianism was historically used as an accusation, this scenario has shifted: there are even accounts of some feminists experiencing discomfort with their own heterosexuality. This research also highlights how issues related to sexual and gender diversity have advanced not only within the feminist movement but also in the public sphere — especially among the youth. Este trabajo tiene como objetivo investigar la conexión entre ser feminista y relacionarse afectiva y sexualmente con mujeres. Un conjunto de investigaciones ha señalado que en los últimos años los movimientos feministas han ganado mayor presencia en el escenario público y que, paralelamente, también ha habido un aumento en el número de personas que se identifican como lesbianas, bisexuales y trans entre sus militantes, sobre todo entre las más jóvenes. Entendiendo que el proceso de politización promovido por los feminismos conduce a una problematización de los patrones de comportamiento tradicionalmente esperados de las mujeres —lo cual impacta también en la construcción de sí mismas—, observo cómo este proceso favorece la ampliación del campo de posibilidades de las feministas, con especial interés en las relaciones entre mujeres. Así, analizo los sentidos de ser feminista, cómo este compromiso influye en las experiencias personales de afecto y sexualidad, y cómo las cuestiones relacionadas con la diversidad sexual y de género han sido abordadas pública y colectivamente por el movimiento. Para ello, además de la observación participante de actividades del movimiento feminista en Río de Janeiro y Bogotá, y de un mapeo de organizaciones y colectivos feministas brasileños, se realizaron entrevistas semiestructuradas con feministas de ambos países, aunque en este trabajo se priorizan las realizadas con aquellas de Río de Janeiro. Las narrativas presentan los feminismos como una forma de ver el mundo que produce cuestionamientos y rupturas, las cuales conducen a un mayor respeto por los propios deseos y, en consecuencia, a vivir de manera más plena. Este proceso también permite fortalecerse para vivir, reconocer y/o abrirse a la posibilidad de una relación afectivo-sexual con mujeres, lo que genera cambios identitarios y en la forma de relacionarse consigo misma y con su pareja. Si bien la asociación entre feminismos y lesbianismo fue históricamente utilizada como acusación, aquí se observa que este escenario ha cambiado: incluso hay relatos de cierto malestar de algunas feministas con su propia heterosexualidad. La presente investigación también evidencia cómo las cuestiones relacionadas con la diversidad sexual y de género han avanzado no solo en el movimiento feminista, sino también en el ámbito público, especialmente entre la juventud. |
| URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22820 |
| Appears in Collections: | Doutorado em Ciências Sociais |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
| File | Description | Size | Format | |
|---|---|---|---|---|
| JULIA PAIVA ZANETTI.pdf | 3.08 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.
