Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22994
Tipo do documento: Tese
Title: Saúde do trabalhador nas teias da cultura organizacional: cultura de saúde de trabalhadores em universidades federais do Estado do Rio de Janeiro.
Other Titles: Workers’ health in the webs of organizational culture: worker health culture at federal universities of the Rio de Janeiro State.
Authors: De Leo, Elen Mara Gomes
Orientador(a): Oliveira, Valéria Marques de
Primeiro coorientador: Garcia, Maria Izabel dos Santos
Primeiro membro da banca: Oliveira, Valéria Marques de
Segundo membro da banca: Borges, Lilian Maria
Terceiro membro da banca: Souza, Marcos Aguiar
Quarto membro da banca: Brito, Hérica Landi de
Quinto membro da banca: Chicote, Maria Luisa Lopes
Keywords: Cultura de saúde do trabalhador;Cultura Organizacional;Universidades Federais;Análise Narrativa Dialógica Emancipatória;Instruções ao Sósia;Worker Health Culture;Organizational Culture;Federal Universities;Dialogical Emancipatory Narrative Analysis;Instructions to the Substitute
Área(s) do CNPq: Psicologia
Idioma: por
Issue Date: 26-Mar-2025
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Citation: DE LÉO, Elen Mara Gomes. Saúde do trabalhador nas teias da cultura organizacional: cultura de saúde de trabalhadores em Universidades Federais do Estado do Rio de Janeiro. 2025. 397 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2025.
Abstract: Este estudo investigou a existência de elementos que configurassem uma “cultura de saúde do trabalhador(a)” nas Universidades Federais de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro (UFE-RJ), considerando problemas de saúde do trabalhador e modos compartilhados de vivenciá-los. Sendo quanti-qualitativo, exploratório, o estudo bibliográfico e de campo (CAAE:68522123.6.0000.5255) foi realizado contando com dois estudos integrados e referenciais conceituais de saúde (OMS e Dejours), cultura (Geertz) e cultura organizacional (Schein). O Estudo 1 envolveu pesquisa bibliográfica e levantamento de campo com 145 participantes de 75% das UFE-RJ. Analisou a cultura organizacional através do IBACO versão reduzida. Aplicando estatísticas inferenciais (SPSS), identificou proximidade cultural organizacional entre as UFE-RJ com prevalência de profissionalismo cooperativo (VPC) e prática de integração externa (PIE). O questionário sobre problemas de saúde do trabalhador, cuidados direcionados e níveis de observabilidade cultural, analisados por IRAMUTEQ, identificou problemas de saúde do trabalhador investigados pelo Estudo 2 e elementos culturais de saúde do trabalhador. O Estudo 2, estudo de caso exploratório, qualitativo, envolveu 14 participantes de uma UFE-RJ e cinco oficinas de coleta de dados. Aplicou metodologia aproximando Análise Narrativa Dialógica Emancipatória (ANDE) e Instruções ao Sósia, considerando trabalhadores como especialistas de suas experiências laborais. Narrativas analisadas reafirmaram problemas de saúde do trabalhador do Estudo 1, organizando-os em cinco categorias, apontando modos de enfrentamento, compartilhamentos e aprendizagens sugestivos da existência de uma cultura de saúde do/da trabalhador(a) que reflete a cultura organizacional focada em finalidades organizacionais (ensino, pesquisa e extensão) mais atenta a alunos em detrimento do bem-estar de trabalhadores(as). A principal ameaça cultural à saúde do trabalhador nas UFE-RJ é o trabalho precarizado sob “faltas”, em ambiente político, resultando na naturalização destas e do insucesso nas soluções por buscas formais, refletindo em aceitação passiva do uso de recursos próprios para infraestrutura de trabalho e de bem-estar, exigindo o aprendizado de que a “mágica” do atendimento às necessidades depende de boas relações, tecendo-as. A análise conjunta aponta que trabalhadores(as) acatam ou apresentam crenças/valores e premissas não conscientes aprisionadores a modos desfavoráveis de lidar com a saúde, alimentando uma cultura de saúde do trabalhador que prioriza alcance dos fins do trabalho laboral a despeito da saúde de trabalhadores(as). O estudo afirma a existência de “cultura de saúde de trabalhadores(as)”, colaborando à possibilidade conceitual e sugere a necessidade da inclusão de um quarto pilar nas UFE-RJ, voltado à "saúde do trabalhador", para equilibrar os objetivos organizacionais (pilares de finalidade) com a promoção do bem-estar laboral como pilar de meio.
Abstract: This study investigated the existence of elements that constitute a "worker health culture" in the Federal Higher Education Universities of the State of Rio de Janeiro (UFE-RJ), considering worker health issues and shared ways of experiencing them. The research adopted a mixed- method, exploratory approach, comprising a bibliographic and field study (CAAE:68522123.6.0000.5255), structured into two integrated studies, and grounded in conceptual references on health (WHO and Dejours), culture (Geertz), and organizational culture (Schein). The Study 1 involved a bibliographic review and a field survey with 145 participants from 75% of UFE-RJ institutions. It analyzed organizational culture using the IBACO scale (reduced version) and applied inferential statistics (SPSS), identifying cultural proximity among UFE- RJ institutions, with a prevalence of cooperative professionalism (VPC) and external integration practices (PIE). A questionnaire assessing worker health problems, directed care, and levels of cultural observability was analyzed using IRAMUTEQ, identifying worker health issues explored in Study 2 and cultural elements related to worker health. The Study 2 was a qualitative, exploratory case study involving 14 participants from one UFE-RJ institution in five data collection workshops. The methodology combined Dialogical Emancipatory Narrative Analysis (ANDE) and Instructions to the Doppelgänger, considering workers as experts in their own work experiences. The narratives reaffirmed the worker health issues identified in Study 1, organizing them into five categories that highlighted coping strategies, shared experiences, and learning processes suggestive of the existence of a worker health culture. This culture reflects an organizational culture focused on institutional goals (teaching, research, and extension) that prioritizes students over worker well-being. The main cultural threat to worker health in UFE-RJ institutions is precarious labor conditions under a framework of "shortages" within a political environment. This leads to the normalization of these shortages and the failure of formal attempts at solutions, resulting in passive acceptance of using personal resources for workplace infrastructure and well-being. Workers learn that the "magic" of meeting their needs depends on building good relationships. A joint analysis indicates that workers internalize beliefs, values, and unconscious assumptions that trap them in unfavorable ways of managing health, reinforcing a worker health culture that prioritizes achieving work-related goals at the expense of worker well-being. The study confirms the existence of a "worker health culture", contributes to its conceptual development, and suggests the inclusion of a fourth institutional pillar in UFE-RJ universities, focused on "worker health", to balance organizational objectives (goal pillars) with the promotion of workplace well-being as a means-oriented pillar.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22994
Appears in Collections:Doutorado em Psicologia

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
ELEN MARA GOMES DE LEO.pdf8.03 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.