Intensidade amostral ótima para a cubagem rigorosa de árvores de eucalipto

Abstract

O presente trabalho teve como objetivo determinar a intensidade amostral ótima de árvores a serem cubadas por classe de diâmetro rigorosamente em plantios de Eucalipto. Foram utilizados dados da cubagem de 4.414 árvores cedidos por uma empresa, que atua no setor florestal localizada em Minas Gerais. As árvores foram distribuídas em 25 estratos formados com base na região, fazenda e clone. Em cada estrato, foi realizada intensidade amostral de 1 a 10 árvores por classe de diâmetro a 1,30 m (dap) com amplitude de 2,5 cm. A amostragem das árvores foi realizada por meio de sorteio sem reposição. Para os volumes de cada amostra gerada por estrato, aplicou-se uma análise descritiva. O sorteio das árvores foi realizado por meio da amostragem sem reposição. Para os volumes de cada amostra gerada por estrato, aplicou-se uma análise descritiva. A determinação do número ótimo de árvores cubadas, por classe de diâmetro, foi realizada com base no Método da Máxima Curvatura Modificado, no qual foi utilizado o modelo definido por Lessman e Atkins (1963). Os pontos de máxima curvatura correspondentes as intensidades amostrais das árvores foram determinadas, utilizando os modelos definidos por Méier e Lessman (1971) e por Chaves (1985). Os valores de CV% obtidos variou de 80 a 128%. As intensidades amostrais obtidas pelos dois modelos, estiveram no intervalo de 3 a 6 árvores por estrato. A intensidade amostral ótima de árvores a serem cubadas rigorosamente em plantios de Eucalipto, é de três a seis árvores por classe de diâmetro com amplitude de 2,5 cm, considerando as condições deste estudo.