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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/6105
Tipo do documento: | TCC |
Title: | Temperaturas cardinais, métodos de soma térmica e influência do fotoperíodo no desenvolvimento de quatro espécies florestais |
Authors: | Araújo, Lais Mello de |
: | Abreu, Marcel Carvalho |
: | Abreu, Marcel Carvalho;Martins, Fabrina Bolzan;Abreu, Rodolfo Cesar Real de |
Keywords: | Temperatura do ar;Desenvolvimento vegetal;Amplitude térmica;Plantas de dias neutros |
Issue Date: | 18-Aug-2022 |
Citation: | ARAÚJO, Lais Mello de. Temperaturas cardinais, métodos de soma térmica e influência do fotoperíodo no desenvolvimento de quatro espécies florestais. 47 f. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022. |
Abstract: | As temperaturas cardinais são parâmetros essenciais em modelos de desenvolvimento vegetal e para subsidiar maior eficiência e efetividade na produção de mudas florestais. Contudo, essas informações são escassas para espécies arbóreas nativas de biomas brasileiros. O objetivo deste trabalho foi estimar as temperaturas cardinais inferior, ótima e superior para o desenvolvimento foliar, avaliar o efeito de diferentes métodos para o cálculo da soma térmica, e identificar a resposta do filocrono ao fotoperíodo durante a fase de muda de quatro espécies florestais. Um experimento foi conduzido entre dezembro de 2019 e abril de 2021, considerando dez épocas de semeadura espaçadas em aproximadamente 45 dias. Quatro espécies florestais nativas foram utilizadas: Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos, Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith, Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna e Schinus terebinthifolia Raddi. Para cada espécie e época, 15 repetições foram utilizadas, totalizando 600 unidades amostrais (10 épocas x 4 espécies x 15 repetições). O número de folhas das mudas foi medido quinzenalmente, como indicador de desenvolvimento. As variáveis meteorológicas coletadas durante todo o experimento foram a temperatura do ar, a umidade relativa do ar e precipitação. A análise de variância e o teste de Skott-Knott foram utilizados para comparar o desenvolvimento foliar entre as espécies e épocas de semeadura. Foram usados 7 métodos para a estimativa da temperatura cardinal inferior, o conceito do filocrono para a temperatura ótima e equações para a temperatura cardinal superior. Após a estimativa das temperaturas cardinais, seis métodos de soma térmica foram analisados através do desvio padrão do filocrono, para verificar o que melhor representa esta variável. A resposta fotoperiódica para o desenvolvimento inicial de mudas das 4 espécies, representado pelo filocrono médio de cada época foi realizado pela análise de regressão linear. As temperaturas cardinais inferiores para H. impetiginosus, T. roseoalba, C. speciosa e S. terebinthifolia foram, respectivamente, 11,3ºC, 10,0ºC, 11,5ºC e 9,8ºC; as temperaturas ótimas foram 25,7 °C, 24,2 °C, 22,7 °C e 24,8 °C; e as superiores foram 50,3ºC, 53,2ºC, 57,6ºC e 52,6ºC. Diferenças estatísticas entre as espécies e épocas de semeadura para a determinação do filocrono foram encontradas, em que, de maneira geral, nas épocas com temperaturas mais amenas/quentes, o filocrono foi maior/menor, exceto para a T. roseoalba que não apresentou variações no filocrono entre as épocas. Os valores de filocrono médio das espécies variaram entre 46,92 (H. impetiginosus) e 246,2 ºC dia folha-1 (C. speciosa). O método de soma térmica com o menor desvio padrão do filocrono para todas as espécies foi o mesmo, em que penaliza as temperaturas do extremas do dia. As regressões lineares entre o filocrono e o fotoperíodo médio das épocas de semeadura de todas as espécies não foram significativas, indicando que a produção de mudas não é responsiva ao fotoperíodo, o que corrobora com a classificação das espécies para a duração do ciclo de desenvolvimento foliar das mudas como de plantas neutras à duração do dia. |
Abstract: | Cardinal developmental temperatures are essential in plant models and improve the efficiency and effectiveness of forest seedlings production. forest production. However, this information is scarce for tree species native to Brazilian biomes. The objective of this work was to estimate the lower, optimal and upper cardinal temperatures for the leaf development of seedlings, evaluate the effect of the thermal sum calculation methods, and identify the phyllochron response to the photoperiod during the seedling phase of four forest species. An experiment was conducted between December 2019 and April 2021, considering ten sowing dates spaced approximately 45 days apart. Four native forest species were used: Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos, Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith, Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna and Schinus terebinthifolia Raddi. For each species and season, 15 replicates were used, totaling 600 sampling units (10 seasons x 4 species x 15 replicates). The number of leaves of the seedlings was measured fortnightly, as an indicator of development. The meteorological variables collected throughout the experiment were air temperature, relative humidity, and precipitation. Analysis of variance and Skott-Knott test were used as a statistical tool to compare leaf development between species and sowing dates. Seven methods were used to estimate the lower cardinal temperature, the phyllochron concept for the optimal temperature and mathematical models for the upper cardinal temperature. After establishing the cardinal temperatures, six thermal sum methods were analyzed using the standard deviation of the phyllochron, to verify which best represents this variable. The photoperiod response for the initial development of seedlings of the 4 species, represented by the average phyllochron of each season, was performed by linear regression analysis. The lower cardinal temperatures for H. impetiginosus, T. roseoalba, C. speciosa and S. terebinthifolia, respectively, were 11.3ºC, 10.0ºC, 11.5ºC and 9.8ºC; optimal temperatures were 25.7 °C, 24.2 °C, 22.7 °C and 24.8 °C; and upper were 50.3ºC, 53.2ºC, 57.6ºC and 52.6ºC. There were statistical differences between the species and sowing dates for the determination of the phyllochron in which, in general, in the periods with milder/warmer temperatures, the phyllochron was higher/lower, except for T. roseoalba which did not show variations in the phyllochron between the sowing dates. The average phyllochron of the species varied between 46.92 (H. impetiginosus) and 246.2 ºday leaf-1 (C. speciosa). The thermal sum method with the smallest standard deviation for all phyllochron species was the method that penalizes the extreme temperatures of the day. The linear regressions between the phyllochron and the average photoperiod of the sowing dates of all species were not significant, indicating that seedling production does not have photoperiod requirements, which corroborates the classification of species for the duration of the leaf development cycle of seedlings as day-neutral plant. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/6105 |
Appears in Collections: | TCC - Engenharia Florestal |
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