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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9583
Tipo do documento: | Tese |
Title: | Análise espacial e caracterização molecular de Babesia vogeli em cães domiciliados de regiões com diferentes gradientes de altitude no estado do Rio de Janeiro, Brasil |
Other Titles: | Spatial analysis and molecular characterization of Babesia vogeli in dogs living in regions with different altitude gradients in the state of Rio de Janeiro, Brazil |
Authors: | Camilo, Tays Araujo |
Orientador(a): | Santos, Huarrisson Azevedo |
Primeiro coorientador: | Angelo, Isabele da Costa |
Segundo coorientador: | Massard, Carlos Luiz |
Primeiro membro da banca: | Santos, Huarrisson Azevedo |
Segundo membro da banca: | Silva, Claudia Bezerra da |
Terceiro membro da banca: | Santos, Tiago Marques dos |
Quarto membro da banca: | Cunha, Nathalie Costa da |
Quinto membro da banca: | Campos, Artur Kanadani |
Keywords: | Babesiose canina;Geotecnologia;Variabilidade genética;Canine babesiosis;Geotechnology;Genetic variability |
Área(s) do CNPq: | Medicina Veterinária |
Idioma: | por |
Issue Date: | 11-Nov-2020 |
Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Veterinária |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias |
Citation: | CAMILO, Tays Araujo. Análise espacial e caracterização molecular de Babesia vogeli em cães domiciliados de regiões com diferentes gradientes de altitude no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. 2020. 64 f. Tese. (Doutorado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2020. |
Abstract: | As piroplasmoses caninas são causadas por hemoprotozoários transmitidos por carrapatos pertencentes as famílias Babesiidae e Theileriidae e que geram prejuízos a saúde dos cães. No Brasil existem descrições da ocorrência das espécies Babesia gibsoni, Rangelia vitalii e Babesia vogeli, sendo essa última a espécie mais prevalente em cães. Por meio das geotecnologias obtém-se a distribuição espacial de casos de piroplasmose em cães, através do mapeamento de informações de importância epidemiológica, tal como fatores associados à infecção por B. vogeli, tanto bióticos quanto abióticos. Logo, contribuindo com a elaboração de ações de controle e prevenção mais efetivas. O presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo epidemiológico transversal de 12 meses com cães domiciliados do estado do Rio de Janeiro, nos munícipios de: Barra do Piraí e Paracambi, com altitude abaixo de 600 metros e Petrópolis e Teresópolis, acima de 600 m. A detecção de DNA dos piroplasmas foi realizada através da reação de Nested-PCR, seguida de purificação e sequenciamento das amostras positivas. Também foi realizado o georreferenciamento de todos os locais de coleta de amostras dos animais e os casos positivos foram analisados quanto a distribuição espacial por meio do mapa de Kernel no software QGIS e a investigação de autocorrelação espacial dos casos positivos pelo software GeoDa. A análise epidemiológica foi realizada pelo cálculo do Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher com 95% de confiabilidade. A Regressão logística foi realizada pelo método de Wald com ―cut-off‖ de 0,1. Foi realizada análise de entropia da sequência 18SrDNA de B. vogeli, análise filogenética e a distância evolutiva entre sequências de B. vogeli do mundo. Foi encontrada uma prevalência absoluta de cães positivos de 7,9% (n=36/456), que após a análise filogenética evidenciou unicamente a espécie B. vogeli, com percentual de identidade variando entre 99,9% a 100% tanto entre as sequências do estudo quanto com B. vogeli de outros países. Quanto à distribuição espacial dos casos positivos, o mapa de kernel evidenciou a região abaixo de 600m de altitude com maior frequência de casos, corroborando com o resultado encontrado na regressão logística, que mostrou a associação da altitude abaixo de 600m (p=0,04; IC: 1,03-5,007; OR: 2.29) com cães positivos para B. vogeli. O período chuvoso (p= 0.01; IC: 1.20-5.01; OR: 2.45) e a infestação por Rhipicephalus sanguineus (p=0,02; IC: 1.14-5.38; OR: 2.47) também foram variáveis associadas com a presença de DNA de B. vogeli em cães. Por meio do Índice de Moran de Autocorrelação espacial local (LISA) foi possível verificar que há correlação espacial entre altitude e casos positivos (Moran‘s l: -0,605, pseudo p-valor 0,001) e altitude e presença de carrapatos (Moran‘s l: 0,222, pseudo p-valor 0,046). Na análise de entropia, a região V4 da sequência 18SrRNA de B. vogeli foi a que apresentou maior variabilidade, no entanto, a matriz evolutiva de distâncias identificou variação de 0 a 0,007, com média de 0,001, permitindo observar homogeneidade genética entre as sequências do estudo. Este estudou contribuiu com a aquisição de informações epidemiológicas de fatores abióticos ambientais diretamente relacionados a infecções por B. vogeli em cães em municípios com diferentes gradientes de altitude no estado do Rio de Janeiro. A exposição dos dados através dos mapas temáticos e análise espacial dos casos positivos favorecem a ampliação de dados epidemiológicos que podem auxiliar em posteriores protocolos preventivos e de controle desta doença nas regiões estudadas |
Abstract: | Dog pyroplasms are caused by haemoprotozoa transmitted by ticks belonging to the Babesiidae and Theileriidae families and are a health hazard to dogs. In Brazil there are descriptions of the occurrence of Babesia gibsoni, Rangelia vitalii and Babesia vogeli, this last being the most prevalent species in dogs. Through geotechnologies, the spatial distribution of pyroplasmosis cases in dogs is obtained by mapping information of epidemiological importance, such as factors associated with both biotic and abiotic B. vogeli infection. Thus, contributing to more effective control and prevention actions. The aim of this study was to conduct a 12-month cross-sectional epidemiological study of dogs domiciled in Rio de Janeiro State, in the municipalities of Rio de Janeiro: Barra do Piraí and Paracambi, with altitude below 600 meters and Petrópolis and Teresópolis, above 600 meters. The detection of pyroplasm DNA was performed through the reaction of Nested-PCR, followed by purification and sequencing of positive samples. Georeferencing of all sample locations of the animals was also performed and the positive cases were analysed for spatial distribution using the Kernel map in the QGIS software and the investigation of spatial autocorrelation of the positive cases by the GeoDa software. The epidemiological analysis was performed by calculating the Chi-square or Fisher's Exact test with 95% confidence. Logistic regression was performed by the Wald method with a cut off of 0.1. Entropy analysis of the 18SrDNA sequence of B. vogeli, phylogenetic analysis and the evolutionary distance between B. vogeli sequences of the world were performed. An absolute prevalence of positive dogs of 7.9% (n=36/456) was found, which after phylogenetic analysis showed only the species B. vogeli, with a percentage of identity ranging from 99.9% to 100% both between sequences of the study and with B. vogeli from other countries. Regarding the spatial distribution of positive cases, the kernel map showed the region below 600m of altitude with higher frequency of cases, corroborating with the result found in the logistic regression, which showed the association of altitude below 600m (p=0.04; CI: 1.03-5.007; OR: 2.29) with positive dogs for B. vogeli. The rainy season (p= 0.01; CI: 1.20-5.01; OR: 2.45) and Rhipicephalus sanguineus infestation (p=0.02; CI: 1.14-5.38; OR: 2.47) were also variables associated with the presence of B. vogeli's DNA in dogs. Through Moran's Index of Local Spatial Autocorrelation (LISA) it was possible to verify that there is spatial correlation between altitude and positive animals (Moran's l: -0.605, pseudo p-value 0.001) and altitude and presence of ticks (Moran's l: 0.222, pseudo p-value 0.046). In entropy analysis, the V4 region of the 18S rRNA sequence of B. vogeli was the one with the highest variability; however, the evolutionary matrix of distances identified variation from 0 to 0.007, with a mean of 0.001, allowing to observe genetic homogeneity between the sequences of the study. This study contributed to the acquisition of epidemiological information on environmental abiotic factors directly related to B. vogeli infections in dogs in municipalities with different altitude gradients in the state of Rio de Janeiro. Data exposure through thematic maps and spatial analysis of positive cases favour the expansion of epidemiological data that can assist in subsequent preventive and control protocols for this disease in the regions studied |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9583 |
Appears in Collections: | Doutorado em Ciências Veterinárias |
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