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Tipo do documento: Tese
Título: Sensibilidade a sons de fogos de artifício em cães: investigação dos fatores de risco, abordagem veterinária e efeito da acupuntura
Otros títulos: Sounds sensitivity in dogs: investigation of risk factors, veterinary approach and effect of acupuncture
Autor: Franzini de Souza, Carla Caroline
Orientador(a): Medeiros, Magda Alves de
Primeiro membro da banca: Reis, Luis Carlos
Segundo membro da banca: Botteon, Rita de Cássia Campbell Machado
Terceiro membro da banca: Bastos, Rosemary
Quarto membro da banca: Dias, Daniel Penteado Martins
Palabras clave: cão;Comportamento animal;Sensibilidade a sons de fogos de artifício;Fatores de risco do medo a sons;Dog;Animal behaviour;Sensitivity to fireworks sounds,;Risk factors for fear of sounds
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Fecha de publicación: 24-may-2019
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citación: FRANZINI DE SOUZA, Carla Caroline. Sensibilidade a sons de fogos de artifício em cães: investigação dos fatores de risco, abordagem veterinária e efeito da acupuntura. 2019. 127 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio Janeiro, Seropédica, 2019.
Resumen: A sensibilidade ao som de fogos de artifício em cães, é uma condição cada vez mais comum, e está associada tanto a fatores individuais, quanto a crescente exposição a fatores de risco inerentes a rotina a qual o cão é submetido na vida ao lado do ser humano atualmente. Com o objetivo de investigar os fatores de risco ao desenvolvimento da sensibilidade a sons de fogos de artifício, um questionário foi distribuído a tutores de cães. O perfil dos cães que apresentaram medo a sons foi de: fêmeas, jovens, castradas, SRD, com origem de resgate de rua ou doação. De forma geral, os transtornos comportamentais em cães são pouco tratados no Brasil. E possivelmente a falta de acesso dos médicos veterinários a um ensino que abranja de forma mais completa os transtornos comportamentais, pode interferir na qualidade da abordagem médica a esses pacientes. Com o objetivo de investigar o acesso dos profissionais ao tema da sensibilidade a sons em cães durante a formação acadêmica, e a abordagem aos casos, um questionário foi distribuído a médicos veterinários, e foi observado que apenas 21% teve contato com o tema na graduação, porém 96% dos veterinários entende como relevante na medicina veterinária. A maior parte declarou ser frequentemente indagada por tutores sobre o tema, mas apenas 20% se sente seguro para fornecer as orientações adequadas. Atualmente as abordagens clínicas para sensibilidade, fobia e pânico a sons de fogos de artifício, são compostas por uma associação de terapia comportamental com intervenções farmacológicas de ação sedativa ou ansiolítica. A resolução é difícil já que envolve grande comprometimento do tutor e do médico veterinário para adaptações frequentes, além dos riscos de efeitos colaterais das drogas. Neste sentido, a acupuntura pode ser uma opção para o controle do estresse e ansiedade, especialmente para pacientes com restrições ao uso de fármacos. Para verificar a eficácia da técnica para esses casos, 19 cães sensíveis ao som de fogos de artifício, foram submetidos ao modelo de estímulo sonoro agudo em laboratório. Foram avaliadas a modulação autonômica (através da variabilidade do intervalo cardíaco) e atividade comportamental. Os cães foram divididos em dois grupos, controle (sem tratamento) e acupuntura (pontos Yintang, VG20, E36, Pc6, B52 e C7), tratados por 8 semanas, sendo resubmetidos ao teste ao término. O efeito da acupuntura não foi efetivo em diminuir as reações autonômicas e comportamentais em laboratório, mas segundo a avaliação dos tutores os animais tratados foram mais tolerantes e apresentaram reações menos intensas aos eventos sonoros em casa após o tratamento.
Abstract: The sound sensitivity in dogs is an increasingly common condition, and it is associated with both, individual factors and increased exposure to risk factors inherent to the routine the dog experiences alongside human being lately. In order to investigate risk factors for the development of sound sensitivity to fireworks, one questionnaire was distributed to dog tutors. The profile of dogs that were afraid of sounds was: females, young, castrated, SRD, with origin of abandonment, rescue or donation. In general, behavioural disorders in dogs are poorly managed in Brazil. Also, it is possible that veterinarians' lack of access to education that covers behavioural disorders more fully interferes in the quality of the medical approach to these patients. In order to investigate the professionals' access to the topic of sound sensitivity in dogs during academic training, and the approach in these cases, another questionnaire was distribute to veterinarians, and it was observed that only 21% had contact with the subject on graduation. However, 96% of veterinarians understand it as relevant in veterinary medicine. Most of them reported being frequently asked by tutors on the subject, but only 20% feels safe to provide the proper guidance. Currently the clinical approaches to sensitivity, phobia and panic to fireworks sounds are composed of an association of behavioural therapy with sedative or anxiolytic pharmacological interventions. Resolution is difficult as it involves a large commitment from the tutor and the veterinarian to frequent adaptations in addition to the risks of drug side effects. In this sense, acupuncture may be an option for stress and anxiety control, especially for patients with drug restrictions. To verify the effectiveness of the technique for these cases, 19 dogs with sound sensitivity to fireworks underwent the acute sound stimulus model in the laboratory. Autonomic modulation (through cardiac interval variability) and behavioural activity were evaluated. The dogs were divided into two groups, control (no treatment) and acupuncture (Yintang, VG20, E36, Pc6, B52 and C7 points), treated for 8 weeks, and resubjected to the test at the end. The effect of acupuncture was not effective in decreasing autonomic and behavioural reactions in the laboratory, but according to tutors' evaluation, treated animals were more tolerant and showed less intense reactions to home sound events after treatment.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10139
Aparece en las colecciones:Doutorado em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)

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