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Tipo do documento: Dissertação
Título: A apropriação da categoria “povos tradicionais” para a autoafirmação de uma identidade coletiva
Título(s) alternativo(s): The appropriation of the category “traditional peoples” for the self-affirmation of a collective identity
Autor(es): Braga, Pedro Gross Saturnino
Orientador(a): Ferreira, Andrey Cordeiro
Primeiro membro da banca: Ferreira, Andrey Cordeiro
Segundo membro da banca: Andriolli, Carmen Silvia
Terceiro membro da banca: Lerrer, Debora Franco
Quarto membro da banca: Gerhardt, Cleyton Henrique
Palavras-chave: Conceito de povos e comunidades tradicionais;Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais;Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais;Conflitos ontológicos;Políticas públicas;Traditional people and communities concept;National Commission of traditional peoples and communities;National Council of Traditional Peoples and Communities;Ontological conflicts;Public Policy
Área(s) do CNPq: Ciências Sociais
Idioma: por
Data do documento: 8-Mai-2020
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citação: BRGA, Pedro Gross Saturnino. A apropriação da categoria “povos tradicionais” para a autoafirmação de uma identidade coletiva. 2020. 114 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. 2020.
Resumo: A dissertação reflete sobre a mudança de significado na categoria de povos e comunidades tradicionais. Este foi um conceito criado pelo poder público e pela academia para englobar diversas comunidades que, apesar de serem diferentes umas da outras, tinham características consideradas semelhantes. Essa categoria teve seu significado alterado, se tornando um elemento de identidade coletiva, em que as comunidades assumem essa nomenclatura e passam a se autodenominar povos tradicionais. Essas comunidades, que eram agrupadas numa mesma categoria por vontades externas a elas, passam a traçar alianças entre si e começam a se unir por vontade própria, principalmente por conta dos conflitos semelhantes que tinham com a sociedade capitalista. Para analisar essa questão, a pesquisa se foca na Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais, órgão estatal que reunia os diferentes segmentos dos povos tradicionais e teve um papel fundamental na união desses diferentes povos. Foi importante como força política para eles, e também na autoidentificação das comunidades como povos tradicionais. É vista, ainda, a relação desses povos com o Estado, e as maneiras que as comunidades tradicionais se utilizam de elementos da ontologia capitalista para a defesa de seus interesses.
Abstract: The dissertation aims to reflect on the change of meaning in the category of traditional peoples. This was a concept created by the government and the academy to encompass several communities that, although different from each other, had similar characteristics. This category has its meaning changed, becoming an element of collective identity, in which these communities assume this nomenclature and call themselves traditional peoples. These communities, which were grouped in the same category by wills outside them, begin to make alliances among themselves and begin to unite following their own principles, mainly because of the similar conflicts they had with capitalist society. To analyze this issue, the research will focus on the National Commission of Traditional Peoples and Communities, a state agency that brought together the different segments of traditional peoples and played a fundamental role in the union of these different communities. It was important as a political force for them, and also in the self-identification of the communities as traditional peoples. It is also observed the relationship of these peoples with the State, and the ways in which traditional communities use elements of capitalist ontology to defend their interests.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11610
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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