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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13168
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Educação vem de casa (?): Um ensaio sobre relações raciais, família e educação |
Otros títulos: | Does education come from home: an essay on racial relations, family and education |
Autor: | Silva, Cíntia Mariane |
Orientador(a): | Pereira, José Valter |
Primeiro membro da banca: | Pereira, José Valter |
Segundo membro da banca: | Oliveira, Luiz Fernandes de |
Terceiro membro da banca: | Ribetto, Anelice Astrid |
Palabras clave: | Racial relations;family;education;narrative;experience;Relações raciais;família;educação;narrativas;experiência |
Área(s) do CNPq: | Educação |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 14-feb-2017 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu Instituto de Educação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares |
Citación: | SILVA, Cíntia Mariane. Educação vem de casa (?): Um ensaio sobre relações raciais, família e educação. 92 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Educação / Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2017. |
Resumen: | A pesquisa Educação vem de casa (?): um ensaio sobre relações raciais, família e educação representa uma tentativa de pensar a educação das relações étnico-raciais a partir dos processos educativos cotidianos. Essa escolha se deu por vários fatores, dentre eles, a emergência de um episódio aparentemente comum, narrado em um dos encontros do Laboratório de estudos e aprontos multimídia (Leam). Uma história que eu já havia narrado outras vezes, em outros espaços, para outras pessoas, mas que naquele momento fez surgir o ponto de virada deste trabalho: a aparição de uma fotografia de família há muito tempo esquecida que arrastou com ela outras tantas histórias de silenciamento e negação do racismo que acabaram me lançando para fora do seu enquadramento original. O objetivo deste estudo é refletir sobre como vamos nos formando – para as relações raciais – em meio a práticas e discursos familiares (que também alimentam e são alimentados por outras agências educativas) que parecem transcender os contextos particulares e de um suposto senso comum. Em que medida as histórias de família oferecem elementos para pensarmos a sociedade em que vivemos? No cotidiano das famílias, o que nos ensinam e o que aprendemos sobre nós mesmos e sobre os outros? Se encaramos a educação enquanto um processo social mais amplo, qual seria a relação entre a aprendizagem de preconceitos, atitudes discriminatórias e a educação que vem de casa? Com a ajuda do “Apanhador de desperdícios”, personagem que tomei de empréstimo na poesia de Manoel de Barros (2010), fui buscar nas narrativas de vida e formação de estudantes do curso de Pedagogia do Instituto Multidisciplinar da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (IM/UFRRJ) pequenos desperdícios que pudessem oferecer elementos para entender como as relações familiares impactam na forma como encaramos as relações raciais na sociedade e, consequentemente, apoiam a nossa atuação como professores(as). Este trabalho dialoga com os estudos do cotidiano (CERTEAU, 1994; FERRAÇO, 2002, ALVES, 2001) e com a ideia de biografema (COSTA, 2010; MACHADO; ALMEIDA, 2016) enquanto possibilidade de pensar desde a experiência (BENJAMIN, 1994; LARROSA, 2015) as marcas da colonialidade (QUIJANO, 2005) na vida dos sujeitos, ensaiando outras maneiras de enfrentar alguns desafios da educação para as relações étnico-raciais (GOMES, 1996; 2005). |
Abstract: | The research project does education come from home: an essay on racial relations, family and education is an attempt to think about the education of racial-ethnic relations based on day to day learning processes. The choice to do so comes from a variety of factors, among them, an siemeling common episode told in a meeting of the Laboratory of Studies and Multimedia Primes (LEAM).The story, that I have told before many times, in other places, to other people, became, in that moment, a turning point in this work: the discovery of an old family photograph, long forgotten, brought with it many other stories of silencing and denying racism that ended up throwing me out of it’s framing. The objective of this study is to think about how we form ourselves - in racial relations - among family practices and discourses (that feed and are also fed by other educational agencies) that seem to transcend personal context and a supposed common sense. To what measure family stories offer elements to think about the society we live in? In their daily lives, what do families teach us and what do we learn about ourselves and others? If we consider education as broader social process, what would be the relation between the learning of prejudice, discriminating behaviour and the education that is received at home? With the help of the “Wastage Catcher”, a character borrowed from the poems of Manuel de Barros (2010), I started a searching, in the narratives about the lives and formation of students of Pedagogy in the Multidisciplinary Institute of Rural University of Rio de Janeiro (IM/UFRRJ), small wastefulness that could offer elements do understand how family relations impact the way we view social relations in society, and, therefore, support our work as teachers. This work converses with the studies of daily life (CERTEAU, 1994; FERRAÇO, 2002, ALVES, 2001) and with the idea of biographemes (COSTA, 2010; MACHADO; ALMEIDA, 2016) as a way to think, based on experience, the marks of coloniality (QUIJANO, 2005) in the lives of people, preparing other ways to face some challenges in education about racial-ethnic relations. (GOMES, 1996; 2005). |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13168 |
Aparece en las colecciones: | Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares |
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