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Tipo do documento: Dissertação
Título: Arte, vida e conhecimento: diário a uma jovem leitora
Título(s) alternativo(s): Art, life and knowledge: diary to a young reader
Autor(es): Almeida, Luciana Rebousas Cardoso de
Orientador(a): Carvalho, Carlos Roberto de
Primeiro membro da banca: Carvalho, Carlos Roberto de
Segundo membro da banca: Motta, Flavia Miller Naethe
Terceiro membro da banca: Queiroz, Cláudia Alexandre
Palavras-chave: Direitos humanos e literatura;Literatura e formação;Exotopia;Human rights and literature;Literature and training;Exotopia
Área(s) do CNPq: Educação
Idioma: por
Data do documento: 12-Dez-2019
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Citação: ALMEIDA, Luciana Rebousas Cardoso de. Arte, vida e conhecimento: diário a uma jovem leitora. 2019. 52 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Nova Iguaçu, 2019.
Resumo: Diário a uma jovem leitora tem por objetivo refletir acerca da função da literatura enquanto meio de humanização e socialização de um leitor ouvinte. Este será introduzido no universo literário pela mãe, a ledora, desde o ventre até os seus vinte e quatro meses. Inspirada no pensamento do sociólogo, crítico literário, brasileiro, Antônio Cândido, toma-se para iniciar a pesquisa a seguinte afirmação: “A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e aberto para a natureza, a sociedade, o semelhante. ” (CÂNDIDO, 1989). Considera-se, portanto, como pressuposto neste trabalho, que a literatura pode ser o caminho a ser seguido para contribuir com o crescimento dessa criança. Sendo assim, para promover a discussão sobre o desenvolvimento cognitivo e emocional através dos livros, a Lei nº 13.257/2016, dará para esta pesquisa o amparo legal pois, versa sobre políticas protetivas para crianças e em especial sobre aquelas que tratam da primeira infância. Utilizou-se quarenta livros de história infantil, textos esses narrados ao sujeito de pesquisa, de forma verbal e não verbal. Todo o processo de inserção da criança na literatura se deu por mediação de um adulto, a mãe. Muitos destes livros são clássicos universais e boa parte deles é atual, pois clássicos não são obras velhas, mas eternas, ou melhor, “estão sempre na moda”. Verifica-se nesta pesquisa que as imagens muitas vezes falam mais do que as próprias palavras, e a linguagem utilizada nos textos literários, neste caso, nos textos infantis, permite que as palavras se apropriem de novos significados, de outros sentidos que vão muito além da história contada. Para este trabalho, a literatura é considerada um bem incompreensível (LEBRET,1972). As experiências vividas fizeram morada nesse texto. A formação, mãe e filha, se deu na mutualidade de existência, na incerteza de um mundo que muda a todo instante, imprevisível, novo, ambíguo. “Os primeiros livros sem páginas se escrevem na pele (...) (REYES, 2010). Essa pesquisa encontrou resultados significativos acerca da formação social de um bebê: observou-se o interesse do sujeito em questão, seu desenvolvimento e interação através da escuta e da visualidade; sua percepção aflorou a cada história e, mesmo antes de nascer, constatou-se que já demostrava receptividade a cada história ouvida, a cada narração apresentada, e, além disso, o comportamento físico e sentimental da criança durante as histórias. E, após, também na participação durante a escolha de algumas obras. Toda essa experiência vivenciada com o bebê, no decorrer da pesquisa, corrobora, portanto, com o pensamento inicial, de Antônio Cândido, que ensina “(...) A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade (...)’.
Abstract: Diary to a young reader aims to reflect on the role of literature as a means of humanization and socialization of a listening reader. This will be introduced into the literary universe by the mother, the ledora, from the womb until her twenty-four months. Inspired by the thought of the Brazilian sociologist, literary critic, Antonio Cândido, the following statement begins to begin the research: “Literature develops in us the share of humanity as it makes us more understanding and open to nature, society, the like. ”(Candid, 1989). Therefore, it is considered, as an assumption in this paper, that literature may be the way to contribute to the growth of this child. Thus, to promote discussion about cognitive and emotional development through books, Law No. 13.257 / 2016, will give this research the legal support, because it deals with protective policies for children and especially those dealing with early childhood. Forty books of children's history were used, texts narrated to the research subject, verbally and non-verbally. The whole process of insertion of the child in the literature was mediated by an adult, the mother. Many of these books are universal classics, and most of them are current, as classics are not old, but eternal, or rather "always fashionable." It is found in this research that images often speak more than words themselves, and the language used in literary texts, in this case, in children's texts, allows words to appropriate new meanings, other meanings that go far beyond. of the story told. For this work, literature is considered an incomprehensible good (LEBRET, 1972). The lived experiences made a home in this text. Formation, mother and daughter, took place in the mutuality of existence, in the uncertainty of a world that changes at all times, unpredictable, new, ambiguous. “The first books without pages are written on the skin (...) (REYES, 2010). This research found significant results about the social formation of a baby: the interest of the subject in question, its development and interaction through listening and visuality were observed; his perception came to light with each story, and even before he was born, it was found that he was already receptive to each story heard, each narration presented, and, moreover, the child's physical and sentimental behavior during the stories. And after, also in the participation during the choice of some works. All this experience with the baby, during the research, corroborates, therefore, with the initial thought, by Antonio Cândido, who teaches “(...) Literature develops in us the share of humanity (...)’.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13221
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

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