Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13550
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Esterilização química do meio de cultura para micropropagação de cana-de-açúcar [Saccharum spp.] |
Título(s) alternativo(s): | Chemical sterilization of culture medium for micropropagation of sugar cane [Saccharum spp.] |
Autor(es): | Pinho, Karolynne da Costa |
Orientador(a): | Veiga, Carlos Frederico de Menezes |
Primeiro coorientador: | Carvalho, Virginia Silva |
Primeiro membro da banca: | Lima, Sharon Santos de |
Segundo membro da banca: | Otoni, Wagner Campos |
Palavras-chave: | hipoclorito de sódio;hipoclorito de cálcio;clor•in®;mudas;sodium hypochlorite;calcium hypochlorite;clor•in®;seedlings |
Área(s) do CNPq: | Microbiologia |
Idioma: | por |
Data do documento: | 1-Mar-2012 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada |
Citação: | PINHO, Karolynne da Costa. Esterilização química do meio de cultura para micropropagação de cana-de-açúcar [Saccharum spp.]. 2012. 48 f. Dissertação (Mestrado em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2012. |
Resumo: | A utilização de técnicas alternativas que possibilitem a esterilização dos meios de cultivo, aliada ao bom desenvolvimento dos explantes, é de fundamental importância para garantir a elevada produção de plantas micropropagadas em laboratórios comerciais, de forma economicamente viável. Objetivando substituir o método de esterilização por autoclavagem pela esterilização química de meios de cultura, de vidrarias e de utensílios, testaram-se produtos e metodologias potenciais para viabilizar um protocolo de esterilização química que permita a produção em larga escala de mudas micropropagadas de cana-de-açúcar, oriundas de cultura de ápices caulinares, com reduzido custo de produção. As técnicas de esterilização química consistiram em preparar meio MS esterilizados com clor•in®, hipocloritos de sódio (NaClO) e de cálcio (Ca(ClO)2), às seguintes concentrações: 0,0003, 0,0006 e 0,0009% de cloro ativo total. Os experimentos contaram ainda com dois controles – autoclave e sem esterilização. Foram utilizadas dez repetições (frascos) por tratamento, contendo 40mL de meio de cultura do respectivo tratamento, onde os explantes foram inoculados. Para testar os hipocloritos, utilizou-se a cultivar RB99395, em seu 4º subcultivo; já para o clor•in®, utilizouse a RB952890 (3º subcultivo). Anteriormente à realização de qualquer trabalho, toda a área do laboratório foi higienizada com NaClO a 2%. A contaminação foi monitorada ao longo dos 20 dias de duração de cada experimento, e passado esse tempo, foram tomados os seguintes dados das repetições que não apresentaram contaminação: altura, número de perfilhos e biomassas fresca e seca. Para a esterilização com hipocloritos, dentre os tratamentos contaminados (sem esterilização, 0,0003, 0,0006 e 0,0009% Ca(ClO)2), houve predominância de contaminantes de origem fúngica. No mesmo experimento, o NaClO apresentou potencial para viabilizar um novo protocolo de esterilização química no cultivo in vitro de cana-deaçúcar cultivar RB99395, já a partir de 0,0003% de c. a. total, pois os explantes inoculados nestes tratamentos apresentaram maior desenvolvimento quando comparadas ao controle autoclavado. Quando se testou o clor•in®, toda a contaminação observada foi de origem fúngica, sendo que apenas o controle sem esterilização apresentou contaminação em todas as amostras. Após as análises de desenvolvimento dos explantes obtidos através desta metodologia de esterilização, foi possível sugerir o uso deste produto como alternativa para o controle da contaminação no cultivo in vitro de cana-de-açúcar cultivar RB952890, visto que apresentou o mesmo nível de controle das amostras autoclavadas. Contudo, observou-se baixo desenvolvimento das plântulas inoculadas em meio MS esterilizado com este produto, nas três concentrações de c. a. total, sugerindo a possibilidade de haver influência fitotóxica de algum componente do produto. Apesar de os produtos mostrarem potencial para o desenvolvimento de novos protocolos de esterilização, há a necessidade de efetuar novos ensaios, não apenas para o ajuste das metodologias, como também para oferecer maior respaldo experimental para o desenvolvimento de um novo – e definitivo – protocolo de esterilização, substituindo a autoclavagem pela adição de produtos químicos ao meio nutritivo, reduzindo, assim, o custo das plântulas de cana-de-açúcar produzidas em laboratórios comerciais por técnicas de cultura de tecidos in vitro. |
Abstract: | The use of alternative and reliable techniques that allow the sterilization of culture media along with the adequate development of the explants is important to attend the demands for large production of micropropagated plants in commercial laboratories, in an economically viable means. Aiming to replace the conventional method of sterilization by autoclaving for chemical sterilization of culture media, glassware and utensils, we tested products and methodologies to enable a potential chemical sterilization protocol that allows large-scale production of micropropagated seedlings of sugarcane, derived from culture of the shoot apex, with reduced production costs. Chemical sterilization techniques consisted of MS medium prepared with clor•in®, sodium and calcium hypochlorites (NaClO and Ca(ClO)2), at the following concentrations of total active chlorine (a.c.): 0.0003, 0.0006 and 0.0009%. The experiments also counted with two controls - autoclave and none sterilization. Ten replicates were used (bottles) per treatment, containing 40 mL of culture medium of their treatment, in which the explants were cultured. The cultivar RB99395 in its 4th subculture, was used to test hypochlorites, whereas ‘RB952890’ (in its 3rd subculture) was used to test clor•in® Prior to performing any work, all the laboratory area was sterilized with NaClO 2%. Contamination was monitored throughout the 20-day duration of each experiment, and after that time, the following data were taken from repetitions that were not contaminated: height, tillering number, fresh biomass and dry biomass. For sterilization with hypochlorite, from the contaminated treatments (without sterilization, 0.0003, 0.0006 and 0.0009% Ca(ClO)2) the predominance of fungal contaminants. In the same experiment, sodium hypochlorite has the potential to enable a new protocol of chemical sterilization of in vitro cultivation of sugar cane RB99395, from the 0.0003% total a. c., since the explants inoculated these treatments had higher development compared to the control autoclaved. When tested clor•in®, all contamination were observed of fungal origin, and only the control showed total contamination without sterilization. After the analysis of development of explants obtained through this methodology of sterilization, we can suggest the use of this product as an alternative to contamination control of in vitro cultivation of sugar cane RB952890 since had the same level of control autoclaved. However, there was a low development of plants inoculated in MS medium sterilized with this product, at the three concentrations of total a. c. total, suggesting the possibility of a phytotoxic effect of a component of the product. Although the products show potential for the development of new sterilization protocols, there is still the need to perform further tests, not just for adjusting the methodologies as well as to provide greater support for the development of experimental a new - definitive - sterilization protocol, by replacing the addition of chemicals to the nutrient medium, thus lessening the final costs of the cane sugar vitroplants in commercial laboratories produced by techniques of in vitro tissue culture. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13550 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2012 - Karolynne da Costa Pinho.pdf | 2012 - Karolynne da Costa Pinho | 3.03 MB | Adobe PDF | Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.