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Tipo do documento: Tese
Título: Caminhos da agroecologia na zona da mata de Minas Gerais: interfaces entre ação coletiva e políticas públicas
Título(s) alternativo(s): Paths of agroecology in the zona da mata of Minas Gerais: interfaces between collective action and public policies
Autor(es): Barbosa, Yamira Rodrigues de Souza
Orientador(a): Romano, Jorge Osvaldo
Primeiro membro da banca: Romano, Jorge Osvaldo
Segundo membro da banca: Medeiros, Leonilde Servolo de
Terceiro membro da banca: Schmitt, Claudia Job
Quarto membro da banca: Arl, Valdemar
Quinto membro da banca: Cardoso, Irene Maria
Palavras-chave: movimento social;encaixes institucionais;transição agroecológica;produção orgânica;resiliência;social movement;institutional fit;agroecological transition;organic production;resilience
Área(s) do CNPq: Sociologia
Idioma: por
Data do documento: 30-Ago-2022
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citação: BARBOSA, Yamira Rodrigues de Souza. Caminhos da Agroecologia na Zona da Mata de Minas Gerais: Interfaces entre Ação Coletiva e Políticas Públicas. 2022. 180 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.
Resumo: A pesquisa teve como objetivo geral analisar a atuação do movimento agroecológico na Zona da Mata Mineira no processo de institucionalização de políticas públicas de apoio à agroecologia no país, a partir da ótica de encaixes institucionais, proposto por LAVALLE et. al. (2018). Os principais instrumentos utilizados para a realização da pesquisa foram a revisão bibliográfica e documental sobre os temas, além da realização de entrevistas com atores chave. Os dois principais eixos teóricos da pesquisa se encontram no campo da Sociologia Política, especialmente na literatura sobre a relação entre Estado e movimentos sociais, e no campo da Agroecologia. O movimento agroecológico da Zona da Mata surgiu no final dos anos 1980, a partir da criação do CTA em articulação com um conjunto de STR que surgiram na região, tendo se consolidado nos anos 1990. O movimento contribuiu para a criação de encaixes institucionais como a PNAPO, PEAPO/MG e o Polo Agroecológico e de Produção Orgânica na região da Zona da Mata, o qual marca o reconhecimento da atuação do movimento agroecológico na região. Embora a pandemia tenha dificultado os processos em torno da implementação do Polo, uma das ações que vêm sendo desenvolvidas refere-se à construção de um SPG na região. Percebe-se que o debate em torno da produção e da certificação orgânica tem contribuído para dinamizar as atividades do movimento, inclusive ao resgatar a importância de uma articulação regional de apoio à comercialização, embora existam ainda muitos desafios para apoiar os processos de transição agroecológica. Apesar da importância do cultivo de café na região, as discussões sobre gênero e agroecologia, que começaram a ganhar espaço a partir de meados dos anos 2000, vêm contribuindo para fomentar a valorização da produção de alimentos realizada pelas mulheres nos quintais. Esse trabalho gera renda, mesmo que de maneira indireta, como as cadernetas agroecológicas vêm mostrando, sendo, portanto, fundamental para a manutenção das famílias e para o avanço no processo de transição agroecológica. No contexto da pandemia de Covid-19 e no cenário mais amplo de desmonte de políticas públicas para a agricultura familiar e agroecologia, o fortalecimento da atuação em rede, aliado ao apoio parlamentar tem sido fundamental para a resiliência do movimento agroecológico na região da Zona da Mata. Este vem conseguindo, seja por meio de encaixes institucionais, seja para além deles, ampliar o seu repertório de ação e mobilização, possibilitando fortalecer a agroecologia na região.
Abstract: The general objective of the research was to analyze the performance of the agroecological movement in the Zona da Mata Mineira in the process of institutionalization of public policies to support agroecology in the country, from the perspective of institutional fittings, proposed by LAVALLE et. al. (2018). The main instruments used to carry out the research were a bibliographical and documentary review on the themes, in addition to conducting interviews with key actors. The two main theoretical axes of the research are found in the field of Political Sociology, especially in the literature on the relationship between the State and social movements, and in the field of Agroecology. The agroecological movement in the Zona da Mata emerged in the late 1980s, from the creation of the CTA in conjunction with a set of STRs that emerged in the region, having consolidated in the 1990s. The movement contributed to the creation of institutional arrangements such as the PNAPO, PEAPO/MG and the Agroecological and Organic Production Pole in the Zona da Mata region, which marks the recognition of the performance of the agroecological movement in the region. Although the pandemic hampered the processes surrounding the implementation of the Pole, one of the actions that have been developed refers to the construction of an SPG in the region. It is noticed that the debate around organic production and certification has contributed to streamline the movement's activities, including by rescuing the importance of a regional articulation to support commercialization, although there are still many challenges to support agroecological transition processes. Despite the importance of coffee cultivation in the region, discussions on gender and agroecology, which began to gain ground in the mid-2000s, have contributed to promoting the appreciation of food production carried out by women in backyards. This work generates income, even if indirectly, as the agroecological notebooks have shown, and is, therefore, fundamental for the maintenance of families and for the advancement of the agroecological transition process. In the context of the Covid-19 pandemic and in the broader scenario of dismantling public policies for family farming and agroecology, the strengthening of networking, combined with parliamentary support, has been fundamental for the resilience of the agroecological movement in the Zona da Zona region. This has managed, whether through institutional arrangements or beyond them, to expand its repertoire of action and mobilization, making it possible to strengthen agroecology in the region.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/17624
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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