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Tipo do documento: Dissertação
Título: Mulheres periféricas e a violência interseccional: as subjetivações nas encruzilhadas
Título(s) alternativo(s): Peripheral women and intersectional violence: subjectives at crossroads
Autor(es): Conceição, Débora Regina Silva da
Orientador(a): Rocinholi, Luciene de Fatima
Primeiro membro da banca: Rocinholi, Luciene de Fatima
Segundo membro da banca: Pombo, Mariana Ferreira
Terceiro membro da banca: Monteiro, Ana Claudia Lima
Palavras-chave: Interseccionalidade;violência;decolonialidade;baixada fluminense;Intersectionality;violence;decoloniality
Área(s) do CNPq: Sociologia
Idioma: por
Data do documento: 26-Abr-2023
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Citação: CONCEIÇÃO, Débora Regina Silva da. Mulheres periféricas e a violência interseccional: as subjetivações nas encruzilhadas. 2023. 50 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do rio de Janeiro, Seropédica, 2023.
Resumo: Com os altos índices de violência contra mulher, a ausência de políticas públicas voltadas para a segurança e saúde coletiva das mulheres na baixada fluminense e de estudos que investigassem esses movimentos no território, identificamos a necessidade de entender, no encontro com a comunidade, o que essas mulheres enfrentam diariamente nas estruturas sociais que parecem impor a elas a invisibilidade. O estudo se propôs a analisar os agenciamentos estruturais que atravessam as subjetividades das mulheres periféricas no território da baixada fluminense. Para tal investigação utilizou-se a metodologia decolonial renomada da Escrevivência inaugurada por Conceição Evaristo como provocação subversiva acadêmica. Os registros em campo foram realizados através do dispositivo diário de bordo. O trabalho de campo foi realizado no Centro de Referência de Assistência Social de Austin no município de Nova Iguaçu, onde houve experiências de roda de conversa, entrevistas com técnicas trabalhadoras e acompanhamento de atendimentos técnicos. Verificamos através do caminho percorrido que, além das violências clássicas (física, verbal e sexual), as violências estruturais da interseccionalidade estão inscritas nas relações comunitárias, familiares e institucionais do cotidiano de mulheres periféricas. Percorremos caminhos obscuros, desafiadores e alheios às lutas minoritárias. Assim, aprofundou-se o conhecimento no que entendemos na sociedade, enquanto mulheres, periferia e a quem chamamos de mulheres periféricas. Da subjetivação perpassada pelas encruzilhadas estruturais, ampliamos a discussão da interseccionalidade inscrita nessas mulheres. Com isso, identificamos as diversas violências em consequência das estruturas opressoras de gênero, raça e classe e analisamos os dados considerando a proposta decolonial. Além das (r)existências potentes encontradas, conseguimos através da metodologia utilizada nos aproximar do território existencial experienciado pelas mulheres e seus cruzamentos estruturais violentos nas relações, nas instituições, no cotidiano, enfim, nas capilaridades, por muitas vezes, naturalizadas que reproduzem as estruturas coloniais. Então, nas encruzilhadas que este trabalho revela, enquanto potência e (r)existência, reconhecemos sua relevância nas urgências dos silenciamentos ameaçadores nessas capilaridades naturalizadas.
Abstract: With the high rates of violence against women, the absence of public policies aimed at the safety and collective health of women in the Baixada Fluminense and of studies that investigated these movements in the territory, we identified the need to understand, in the encounter with the community, what these women face daily social structures that seem to impose invisibility on them. The study proposed to analyze the structural arrangements that cross the subjectivities of peripheral women in the territory of the Baixada Fluminense. For this investigation, the renowned decolonial methodology of Escrivência was used, inaugurated by Conceição Evaristo as a subversive academic provocation. Field records were made through the logbook device. The field work was carried out at the Social Assistance Reference Center in Austin, in the municipality of Nova Iguaçu, where there were conversation circle experiences, interviews with technical workers and monitoring of technical assistance. We verified through the path taken that, in addition to the classic violence (physical, verbal and sexual), the structural violence of intersectionality is inscribed in the community, family and institutional relations of the daily life of peripheral women. We follow obscure, challenging paths that are alien to minority struggles. Thus, knowledge was deepened in what we understand in society, as women, the periphery and who we call peripheral women. From the subjectivation pervaded by the structural crossroads, we expand the discussion of the intersectionality inscribed in these women. With this, we identified the various types of violence as a result of the oppressive structures of gender, race and class and analyzed the data considering the decolonial proposal. In addition to the potent (r)existences found, we managed, through the methodology used, to approach the existential territory experienced by women and their violent structural intersections in relationships, institutions, daily life, in short, in the capillaries, which are often naturalized and reproduce the structures colonial. So, at the crossroads that this work reveals, as power and (r)existence, we recognize its relevance in the urgencies of threatening silencing in its naturalized capillaries.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18490
Aparece nas coleções:Mestrado em Psicologia

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