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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18519
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Saindo do armário da escola: a autoetnografia educacional como meio de ressignificação da violência de gênero no ensino fundamental |
Título(s) alternativo(s): | Coming out of the school closet: educational autoethnography as a means of reframing gender violence in elementary school Salir del armario escolar: la autoetnografía educativa como medio para replantear la violencia de género en la escuela primaria |
Autor(es): | Travesti, Florence Belladonna |
Orientador(a): | Silva, Joyce Alves da |
Primeiro membro da banca: | Silva, Joyce Alves da |
Segundo membro da banca: | Nogueira Filho, Irapoan |
Terceiro membro da banca: | Jesus, Jaqueline Gomes de |
Palavras-chave: | Criança LGBT;Ensino Fundamental;Escola;Gênero;Sexualidade;LGBT child;Elementary School;Gender;Sexuality;Niñez LGTB;Escuela;Enseñanza Fundamental;Género;Sexualidad |
Área(s) do CNPq: | Educação Educação |
Idioma: | por |
Data do documento: | 31-Out-2023 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Educação Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares |
Citação: | TRAVESTI, Florence Belladonna. Saindo do armário da escola: a autoetnografia educacional como meio de ressignificação da violência de gênero no ensino fundamental. 2023. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) – Instituto de Educação / Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica / Nova Iguaçu, 2023. |
Resumo: | A partir da autoetnografia, compreendi o colonialismo de gênero na dinâmica de saída do armário dentro dos anos finais do Ensino Fundamental. Fiz uma autoetnografia problematizando como a normatividade de gênero e sexualidade se desenvolvem quando uma pessoa transviada tem sua identidade dissidente exposta dentro da escola e suas consequências. Para isso, conto como foi minha saída do armário no 6o ano do Ensino Fundamental, ainda aos 12 anos de idade, na cidade de São João do Sabugi, interior do Rio Grande do Norte, e como a partir de então minha vida foi inteiramente ressignificada pelas práticas de violência de gênero. Nesse sentido, debruço-me sobre a compreensão de como a exclusão social pelo gênero e pela sexualidade compõe uma espécie de colonialismo desde a antiguidade à modernidade, e como tais relações dão sentido às práticas educacionais escolares, englobando relações de vigilância e punição. Como fonte, usei relatos autobiográficos já publicados anteriormente em ambiente ativista on-line, para o Laboratório de Linguagens e Diversidade Sexual (LALIDIS), vinculado à Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, no ano de 2020. O trabalho percebe como a tríade sexo-gênero- sexualidade dentro do sistema de ensino molda uma série de violências marcadas sobre crianças transviadas que não correspondem ao padrão social de heterossexualidade e cisgeneridade, conjecturando um sistema de marginalização e vulnerabilidade para pessoas não cisgêneras e não heterossexuais. Nesse sentido, chama-se a atenção para o cuidado com crianças dissidentes. |
Abstract: | Based on autoethnography, it understands gender colonialism in the dynamics of coming out
within the final years of Elementary School. The author makes an autoethnography
problematizing how the normativity of gender and sexuality develops when a queer child has
his dissident identity exposed within the school and its consequences. To this, the author tells
how was her coming out in the 6th year of elementary school in Brazil, still at the age of 12-
years-old, in the city of São João do Sabugi, in the countryside of State of Rio Grande do
Norte, and how from then on her life was entirely resignified by practices of gender violence.
In this way, the author focuses on understanding how social exclusion by gender and sexuality
composes a kind of gender colonialism from Ancient Age to Modern Age, and how such
relationships are still crossing the field of school, encompassing a violence involvement of
learning. As a source, it uses autobiographical reports previously published in an online
activist site web, for the Laboratory of Languages and Sexual Diversity (LALIDIS), linked to
the State University of Southwest Bahia, in the year 2020. The work perceives how the sex-
gender-sexuality colonialism within the educational system shapes a series of marked
violence on the queer child does not correspond to the social pattern of heterosexuality and
cisgenderism, conjecturing a punitive education social project. Attention is drawn to care for
dissident children. A partir de la autoetnografía, comprende el colonialismo de género en las dinámicas de salida del armario en los últimos años de la Enseñanza Fundamental. La autora realiza una autoetnografía problematizando cómo se desarrolla la normatividad de género y sexualidad cuando una crianza no heterosexual tiene expuesta su identidad disidente dentro de la escuela. Para eso, la autora cuenta cómo salió del armario en el 6o año de la enseñanza fundamental, todavía a los 12 años de edad, en la ciudad de São João do Sabugi, en el interior del Estado de Rio Grande do Norte, en Brasil, y cómo a partir de luego su vida fue totalmente resignificada por prácticas de violencia de género. En este sentido, la autora se enfoca en comprender cómo la exclusión social por género y sexualidad compone un tipo de colonialismo de género desde la Antigüedad hasta la Modernidad, y cómo tales relaciones componen la escuela como un sitio de violencia de género. Utiliza como fuente relatos autobiográficos previamente publicados en un ambiente activista online, para el Laboratorio de Lenguajes y Diversidad Sexual (LALIDIS), vinculado a la Universidad Estadual del Suroeste de Bahía, en el año 2020. El trabajo percibe cómo el sistema sexo-género-sexualidad dentro del sistema educativo configura una serie de marcadas violencias sobre el cuerpo de crianzas no heterosexuales y cisgéneras, conjeturando una educación punitiva. Se llama la atención sobre el cuidado de los niños disidentes. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18519 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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