Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18743
Tipo do documento: Dissertação
Título: Efeito de fungos entomopatogênicos sobre Aedes aegypti: influência na oviposição e perfil lipídico de adultos e avaliação de atividade antimicrobiana em larvas
Título(s) alternativo(s): Effect of entomopathogenic fungi on Aedes aegypti: influence on oviposition and lipid profile of adults and evaluation of antimicrobial activity in larvae
Autor(es): Azevedo, Luisa Andrade
Orientador(a): Angelo, Isabele da Costa
Primeiro coorientador: Bitencourt, Ricardo de Oliveira Barbosa
Primeiro membro da banca: Angelo, Isabele da Costa
Segundo membro da banca: Gôlo, Patrícia Silva
Terceiro membro da banca: Fernandes, Éverton Kort Kamp
Quarto membro da banca: Camargo, Mariana Guedes
Quinto membro da banca: Perinotto, Wendell Marcelo de Souza
Palavras-chave: Controle biológico;mosquitos;morfologia de ovários;Biological control;mosquitoes;ovarian morphology
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Data do documento: 18-Dez-2023
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Citação: AZEVEDO, Luisa Andrade. Efeito de fungos entomopatogênicos sobre Aedes aegypti: influência na oviposição e perfil lipídico de adultos e avaliação de atividade antimicrobiana em larvas. 2023. 57 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.
Resumo: O mosquito Aedes aegypti possui grande importância na cadeia epidemiológica de arboviroses que afetam a Saúde Pública. Pensando na resistência a inseticidas químicos e soluções de controle mais ecológicas, estuda-se cada vez mais o uso de fungos entomopatogênicos como alternativa de controle de A. aegypti. Esse trabalho investigou os efeitos de Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana sobre a oviposição, morfologia ovariana e perfil lipídico no corpo gorduroso e ovários de fêmeas expostas aos fungos, além de investigar a atividade antimicrobiana em larvas de A. aegypti desafiada por esses fungos. Para avaliar o efeito da exposição fúngica sobre a oviposição e morfologia de ovários, fêmeas com 6 a 8 dias pós- emergência foram alimentadas com sangue de camundongo e expostas ou não a M. anisopliae CG 153 na concentração 1×107 conídios/mL por 24h, sendo formados os seguintes grupos: G1= exposto ao fungo minutos antes da alimentação; G2= alimentado 24h antes da exposição fúngica; G3= alimentado 24h após exposição fúngica; CTR= exposto à Tween 80 a 0,03% minutos antes da alimentação. Ovários foram dissecados em 0, 24, 48 e 72h e a investigação foi realizada por histopatologia. Não foi observada diferença estatística nos seguintes parâmetros: quantidade de fêmeas ingurgitadas em cada grupo (P=0,6358); quantidade de ovos totais produzidos (P~0,5948); comparação entre a quantidades de ovos por fêmea alimentada (P=0,3191); ou na quantidade de mosquitos vivos no final dos experimentos (P=0,7507). Os folículos ovarianos dos mosquitos expostos a M. anisopliae CG 153 apresentaram perda da arquitetura tecidual após 48h de tratamento, com rompimento do epitélio folicular, redução do número de ovócitos e alterações na morfologia de nurse cells. Para avaliar o efeito da exposição fúngica sobre o perfil lipídico, fêmeas foram expostas a M. anisopliae CG 153 ou B. bassiana CG 479 na concentração 1×107 conídios/mL ou Tween 80 a 0,03%. Após 24, 48 ou 72h de exposição, os ovários e corpo gorduroso das fêmeas foram dissecados para extração de lipídios e posterior análise de lipídios neutros por cromatografia em camada delgada unidimensional. Não houve diferença estatística no perfil de ácido graxo e colesterol no corpo gorduroso (P=0,7705 e P~0,8365) e ovários (P=0,9798 e P>0,9999) nos tempos observados após a exposição. Grupos de 700 larvas de segundo estádio foram imersas em 700 mL de suspensão de B. bassiana CG 479 na concentração 1×106 conídios/mL ou Tween 80 a 0,03%. Após 16, 24, 40 e 48h de exposição, um pool de 60 larvas foram maceradas para avaliação da atividade antimicrobiana através da realização de antibiograma sobre cepas de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas sp. resistentes e sensíveis a betalactâmicos. No entanto, não foi identificada atividade antimicrobiana em macerado de larvas mesmo após 48 horas de exposição a B. bassiana CG 479. Assim, a exposição de fêmeas de A. aegypti com M. anisopliae CG 153 por 24 horas não influenciou na oviposição, mas foi capaz de alterar a morfologia dos ovários no tratamento 48 horas após a alimentação; o tratamento com M. anisopliae CG 153 e B. bassiana CG 479 por 24, 48 ou 72 horas não interferiu na quantidade de AG e CHO em ovário e corpo gorduroso de fêmeas de A. aegypti; e a exposição a B. bassiana CG 479 durante 48 horas não foi capaz de estimular a ação antimicrobiana por larvas de A. aegypti.
Abstract: The Aedes aegypti mosquito is of great importance in the epidemiological chain of arboviruses that affect Public Health. Thinking about resistance to chemical insecticides and more ecological control solutions, the use of entomopathogenic fungi is increasingly being studied as an alternative to control A. aegypti. This work investigated the effects of Metarhizium anisopliae and Beauveria bassiana on oviposition, ovarian morphology and lipid profile in the fat body and ovaries of females exposed to the fungi, in addition to investigating the antimicrobial activity in A. aegypti larvae challenged by these fungi. To evaluate the effect of fungal exposure on oviposition and ovary morphology, females 6 to 8 days post-emergence were fed with mouse blood and exposed or not to M. anisopliae CG 153 at a concentration of 1×107 conidia/mL for 24h. , with the following groups being formed: G1= exposed to the fungus minutes before feeding; G2= fed 24h before fungal exposure; G3= fed 24h after fungal exposure; CTR= exposed to 0.03% Tween 80 minutes before feeding. Ovaries were dissected at 0, 24, 48 and 72h and investigation was carried out by histopathology. No statistical difference was observed in the following parameters: number of engorged females in each group (P=0,6358); quantity of total eggs produced (P~0.5948); comparison between the quantity of eggs per female fed (P=0,3191); or the number of live mosquitoes at the end of the experiments (P=0,7507). The ovarian follicles of mosquitoes exposed to M. anisopliae CG 153 showed loss of tissue architecture after 48 hours of treatment, with rupture of the follicular epithelium, reduction in the number of oocytes and changes in the morphology of nurse cells. To evaluate the effect of fungal exposure on the lipid profile, females were exposed to M. anisopliae CG 153 or B. bassiana CG 479 at a concentration of 1×107 conidia/mL or Tween 80 at 0.03%. After 24, 48 or 72 hours of exposure, the ovaries and fat body of the females were dissected for lipid extraction and subsequent analysis of neutral lipids by one-dimensional thin layer chromatography. There was no statistical difference in the fatty acid and cholesterol profile in the fat body (P=0,7705 and P~0.8365) and ovaries (P=0,9798 and P>0.9999) at the times observed after exposure. Groups of 700 second stage larvae were immersed in 700 mL of B. bassiana CG 479 suspension at a concentration of 1×106 conidia/mL or 0.03% Tween 80. After 16, 24, 40 and 48h of exposure, a pool of 60 larvae were macerated to evaluate antimicrobial activity by performing an antibiogram on strains of Escherichia coli, Staphylococcus aureus and Pseudomonas sp. resistant and sensitive to beta-lactams. However, no antimicrobial activity was identified in larvae macerate even after 48 hours of exposure to B. bassiana CG 479. Therefore, the exposure of A. aegypti females to M. anisopliae CG 153 for 24 hours did not influence oviposition, but was able to alter the morphology of the ovaries in the treatment 48 hours after feeding; treatment with M. anisopliae CG 153 and B. bassiana CG 479 for 24, 48 or 72 hours did not affect the amount of FA and CHO in ovaries and fat bodies of A. aegypti females; and exposure to B. bassiana CG 479 for 48 hours was unable to stimulate antimicrobial action by A. aegypti larvae.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18743
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências Veterinárias

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