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Tipo do documento: Artigo em periódico
Título: A abordagem do não recurso a políticas públicas : o caso do crédito rural para a agricultura familiar
Título(s) alternativo(s): The non-take up approach to public policies: the case of rural credit for family farming
Autor(es): Cazella, Ademir Antonio
Capellesso, Adinor José
Schneider, Sergio
Palavras-chave: Elegibilidade;Desconhecimento;Não demanda;Não recepção;Eligibility;Lack of knowledge;Lack of demand;Lack of reception
Data do documento: 2020
Citação: CAZELLA, A. A.; CAPELLESSO, A. J.; SCHNEIDER, S. A abordagem do Não-Recurso a políticas públicas: o caso do crédito rural para a agricultura familiar. Revista Política e Planejamento Regional, v. 7, n. 1, p. 48-67, 2020.
Resumo: Este artigo discute o enfoque teórico do “não-recurso” para análise de políticas públicas e as principais razões do não acesso de parcela importante de agricultores familiares ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A partir de revisão bibliográfica analisou-se dados de acesso a esse programa de crédito rural mobilizados em estudos acadêmicos sobre o tema. A taxa de não-recurso ao Pronaf foi de 64% em 2006, ano de maior número de beneficiários. Essa taxa elevada decorre do conhecimento insuficiente das normas da parte de agricultores e de operadores de crédito, problemas operacionais nas agências financeiras, diversidade social da agricultura familiar, limitações de garantias, falta de assistência técnica, desinteresse de agricultores idosos e receios de constrangimentos em caso de inadimplência. O não-recurso ao Pronaf não se deve, portanto, somente à ineficiência dos serviços públicos de extensão rural e financeiros, como comprovam os casos de não acesso por opção.
Abstract: This article discusses the theoretical focus of “non-take up” to analyze public policies and the main reasons that an important portion of family famers do not access Brazil’s National Program for Strengthening Family Farming (Pronaf). Based on a bibliographic review, data about access to this rural credit program were analyzed, found in academic studies about the issue. The rate of non-take up to Pronaf was 64% in 2006, the year with the highest number of beneficiaries. This high rate is due to insufficient knowledge of the norms among farmers and credit operators, operational problems in financial agencies, social diversity of family farming, limitations of guarantees, lack of technical assistance, lack of interest by elderly farmers and reservations about difficulties that could be caused by lack of payment. Therefore, the non-take up of Pronaf is not due only to the inefficiency of public rural extension and financial services, as proven by cases of non-take up by choice.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19333
ISSN: 23584556
Aparece nas coleções:Publicações do OPPA

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