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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20959| Tipo do documento: | Tese |
| Título: | Poder judiciário e conflitos de terra: a experiência da vara agrária do sudeste paraense |
| Otros títulos: | Judicial Power and land conflicts: agrarian court experience in south-west of Brazil (State of Para). |
| Autor: | Quintans, Mariana Trotta Dallalana |
| Orientador(a): | Medeiros, Leonilde Servolo de |
| Primeiro membro da banca: | Medeiros, Leonilde Servolo de |
| Segundo membro da banca: | Sadek, Maria Tereza Aina |
| Terceiro membro da banca: | Filho, Roberto da Silva Fragale |
| Quarto membro da banca: | Guimaraens, Francisco de |
| Quinto membro da banca: | Bruno, Regina Ângela Landim |
| Palabras clave: | Poder judiciário;vara agrária;conflitos de terra;democratização da justiça.;Judicial power;agrarian court;land conflicts;democratization of justice. |
| Área(s) do CNPq: | Sociologia |
| Idioma: | por |
| Fecha de publicación: | 4-jul-2011 |
| Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
| Sigla da instituição: | UFRRJ |
| Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
| Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
| Citación: | QUINTANS, Mariana Trotta Dallalana. Poder judiciário e conflitos de terra: a experiência da vara agrária do sudeste paraense. 2011. 278 f. Tese (Doutorado de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2011. |
| Resumen: | O Brasil, ao longo da história, foi palco de fortes conflitos pela posse da terra. Muitos destes conflitos foram, no decorrer dos anos, levados ao Judiciário. A Constituição Federal de 1988 estabelece a possibilidade dos Tribunais de Justiça criarem varas agrárias para dirimir conflitos agrários. Diante desta previsão legal, vários estados as instalaram ou nomearam juízes para estas funções. O Pará foi um deles. Em 2001, o Tribunal de Justiça do Estado criou cinco varas agrárias em diferentes municípios. A primeira delas foi instalada em 2002, na região sudeste paraense, na cidade de Marabá. Este trabalho investiga as práticas e discursos dos atores sociais envolvidos nos processos judiciais relativos a conflitos coletivos pela posse da terra julgados por esta vara agrária. Estes processos, em sua maioria, são ações possessórias propostas por fazendeiros ou empresas detentoras de títulos relativos à terra, nem sempre legais, contra ocupações de fazendas por trabalhadores rurais. Dentre os atores envolvidos nestes conflitos e nos processos judiciais decorrentes, destacam-se: advogados de proprietários de terra e organizações de trabalhadores rurais, magistrados, promotores, funcionários de órgãos agrários e fundiários e ouvidores agrários. Este trabalho confere especial atenção aos juízes que atuam junto às varas agrárias, investigando as características desta magistratura, sua origem, seu perfil social e etário e suas concepções sobre questões relativas aos conflitos de terra, analisando se a pluralidade entre a magistratura permite uma abertura interpretativa e mudanças no campo jurídico, dialogando para tanto com Sadek (2006) e Vianna et al. (1996). Buscando compreender melhor o tema, este trabalho também analisa o caminho constitucional e legislativo de criação das varas especializadas e da reforma agrária no país. Para a análise da elaboração das constituições, partimos da concepção da construção histórica do Direito, assim como trabalhado por Marx (1987 e 1991), Lefort (1989 e 1991), Bobbio (2004), Thompson (1997), Boaventura de Sousa Santos (2005), entre outros. A dimensão da construção histórica dos direitos é fundamental para a compreensão dos usos dos direitos e das leis pelos atores sociais nas varas agrárias. O trabalho explora os argumentos dos advogados dos trabalhadores rurais e dos proprietários de terra nos processos possessórios julgados pela vara agrária de Marabá. Também analisa as práticas e decisões judiciais dos juízes, como: as audiências de justificação de posse e as decisões sobre os pedidos liminares (verificando se há a análise do cumprimento da função social pela propriedade); análise das provas; participação do Incra, Iterpa e Ministério Público nos processos; perícia judicial; deslocamento ao local do conflito; posição dos desembargadores e cumprimento das liminares (realização de audiências/reuniões de conciliação e mediação de conflitos e o papel da tropa especializada pelo cumprimento das liminares). |
| Abstract: | The course of Brazilian history has showed strong conflicts involving land property. Alongthe years many of those conflicts were taken to courts. The Federal Constitution of 1988 established the possibility of Agrarian Courts to be set in order of solving those kinds of conflicts. In face of this legal prevision, many states, including the State of Para, set agrarian courts or nominate Judges for the same functions. Thus, in 2001, the Justice of the State created five agrarian courts in many municipal corporations. The first one was set in 2002, in south-west of Para, in the city of Marabá. Our work searches into the acts and discourses of the social actors involved in the judicial proceedings related to collective conflicts involving land property ruled by the agrarian court in south-west of Para. Those judicial proceedings are in the most possessory actions proposed by land owners or enterprises that possess sometimes illegal land title-deeds, against the occupation of farms by rural workers. Among the social actors involved in those conflicts and the resulting judicial proceedings we have to point out lawyers of farmers and rural workers organizations, judges, prosecuting attorneys, public servants of land property organizations in addition to agrarian ombudsmen So, ourwork gives special attention to the judges that act in agrarian courts, investigating thecharacteristics of this Judiciary System, its origins, social and land age group profiles, and their concepts related to the issues of land conflicts. Thus, we have been analyzing if plurality of Judiciary System permits a comprehensive approach and changes in juridical sphere. To achieve our goal we establish a dialogue with Sadek (2006) and Vianna et all (1996). Trying to understand better the subject, our work also analyzed the constitutional and legislative pathway for the creation of specialized agrarian courts and agrarian reform in the country. So, to analyze the elaboration of Constitutions, we started from the notion of the historical construction of law as worked by Marx (1987; 1991), Lefort (1989; 19910, Bobbio (2004), Thompson (1997), Boaventura de Souza Santos (2005) among other authors This explanation is basic to understand the use of rights and laws by the social actors in the agrarian courts. In this way, our work explores the argumentation of rural workers’ and land owners’ lawyers in the possession proceedings ruled by agrarian court of Maraba. In addition, our work also analyzes the judicial practices and decisions of the judges, for example: hearing sessions of possession justification and decisions about preliminary orders (checking if the social function of the property was analyzed); analysis of evidences; participation of INCRA (National Institute for Colonization and Agrarian Reform), Iterpa (Law Institute of Pará) and Public Prosecution Service in the proceedings; judicial examination; a visit to the place of the conflict; opinion of the high court of justice; and compliance with preliminary orders (accomplishment of hearing sessions/ meetings of conciliation and mediation of the conflicts and the role of the specialized police for the compliance with preliminary orders) |
| URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20959 |
| Aparece en las colecciones: | Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
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