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Tipo do documento: Tese
Título: Influência da calagem com Lithothamnium calcareum na mobilidade e persistência dos herbicidas atrazina e S- metolacloro no solo
Título(s) alternativo(s): lnfluence of liming with Lithothamnium calcareum on mobility and persistence of atrazine and S-metolachlor herbicides in soil
Autor(es): Oliveira, Gabriella Francisco Pereira Borges de
Orientador(a): Zonta, Everaldo
Primeiro coorientador: Pinho, Camila Ferreira de
Primeiro membro da banca: Pinho, Camila Ferreira de
Segundo membro da banca: Nascentes, Alexandre Lioi
Terceiro membro da banca: Hüther, Cristina Moll
Quarto membro da banca: Silva, Daniel Valadão
Quinto membro da banca: Lima, Erica Souto Abreu
Palavras-chave: Algas;Triazina;Cloroacetanilida;Espécies bioindicadoras;UHPLC;Seaweed;Triazine;Chloroacetanilide;Bioindicator species
Área(s) do CNPq: Agronomia
Idioma: por
Data do documento: 28-Abr-2023
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Citação: OLIVEIRA, Gabriella Francisco Pereira Borges de. Influência da calagem com Lithothamnium calcareum na mobilidade e persistência dos herbicidas atrazina e S-metolacloro no solo. 2023. 57 f. Tese (Doutorado em Agronomia – Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.
Resumo: A mobilidade e a persistência dos herbicidas no solo podem ser influenciadas por diversos fatores, entre eles, a calagem do solo, a qual consiste na correção da acidez do solo, elevando o pH do solo. Geralmente, utiliza-se calcário de origem mineral, mas as algas marinhas, como o Lithothamnium calcareum, vêm demonstrando resultados satisfatórios como corretivo do solo. O objetivo da pesquisa foi avaliar a influência da calagem do solo utilizando L. calcareum e calcário dolomítico na mobilidade e na persistência dos herbicidas atrazina e S- metolacloro no solo. Foram realizados experimentos distintos para atrazina e S-metolacloro, aplicando-se as doses de 2.400 g ia ha-1 e 1.680 g ia ha-1, respectivamente. Os experimentos de mobilidade foram desenvolvidos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas, sendo as parcelas correspondentes às fontes de cálcio e as subparcelas correspondentes às profundidades das colunas de solo. Após a aplicação dos herbicidas no topo das colunas de PVC contendo solo, houve simulação de 60 mm de chuva. As colunas foram abertas e as amostras de solo foram removidas a cada 10 cm de profundidade, para extração e quantificação dos herbicidas no solo por cromatografia líquida de ultra eficiência (UHPLC). Os experimentos de persistência foram desenvolvidos em esquema fatorial 3x10+12 com quatro repetições, no qual o fator A correspondeu às fontes de cálcio e o fator B aos tempos de coleta do solo, variando entre 1 e 150 dias após a aplicação (DAA) do herbicida, também houve adição de 12 testemunhas. Após a aplicação dos herbicidas nos vasos contendo solo, eles permaneceram em área externa à casa de vegetação, sendo retiradas as amostras nos tempos de coleta previstos para posterior extração e quantificação por UHPLC e realização do bioensaio, utilizando pepino e sorgo como indicadores da presença de atrazina e S-metolacloro no solo, respectivamente. Para o atrazina, a maior concentração de herbicida foi obtida entre 0 e 20 cm no tratamento sem calagem do solo, entre 30 e 40 cm no tratamento com calagem utilizando calcário dolomítico e entre 10 e 20 cm no tratamento com calagem utilizando L. calcareum. Para o S-metolacloro, a maior concentração do herbicida foi obtida entre 20 e 30 cm no tratamento sem calagem do solo, entre 10 e 20 cm no tratamento com calagem utilizando calcário dolomítico e entre 0 e 10 cm no tratamento com calagem utilizando L. calcareum. Para o atrazina, os tempos de meia-vida corresponderam a 8,3 dias para o solo sem calagem e 7,9 dias para o solo com calagem. Para o S-metolacloro, os tempos de meia-vida corresponderam a 12,1 dias para o solo sem calagem, 13,5 e 11,6 dias para o solo com calagem utilizando calcário dolomítico e L. calcareum, respectivamente. As plantas de pepino foram controladas até os 90 DAA do atrazina para todos os tratamentos. As plantas de sorgo foram controladas até 15 DAA do S- metolacloro para o solo sem calagem e até 30 DAA para o solo com calagem. Portanto, para o solo utilizado na presente pesquisa, a calagem do solo utilizando L. calcareum reduziu a mobilidade das moléculas em comparação à calagem do solo utilizando calcário dolomítico. Além disso, a calagem do solo não alterou significativamente o tempo de meia-vida dos herbicidas. No entanto, o bioensaio demonstrou que a calagem do solo influenciou no aumento da persistência do S-metolacloro no solo.
Abstract: The mobility and persistence of herbicides in soil can be influenced by several factors, including soil liming, which consists of correcting soil acidity, increasing soil pH. Generally, limestone is used, but seaweed, such as Lithothamnium calcareum, has demonstrated satisfactory results as a soil improver. The objective of this research was to evaluate the influence of soil liming using L. calcareum and dolomitic limestone on mobility and persistence of atrazine and S-metolachlor in soil. Different experiments were carried out for atrazine and S-metolachlor, applying doses of 2,400 g ai ha-1 and 1,680 g ai ha-1, respectively. The mobility experiments were carried out in a completely randomized design with four replications. The treatments were arranged in subdivided plots, with the plots corresponding to calcium sources and the subplots corresponding to the depths of the soil columns. After applying the herbicides on top of PVC columns containing soil, there was a simulation of 60 mm of rain. The columns were opened and soil samples were removed every 10 cm in depth, for extraction and quantification of herbicides in soil by ultra-performance liquid chromatography (UHPLC). The persistence experiments were developed in a 3x10+12 factorial scheme with four replications, in which factor A corresponded to calcium sources and factor B to soil collection times, varying between 1 and 150 days after application (DAA) of the herbicide, 12 untreated plots were also added. After applying the herbicides to the pots containing soil, they remained in an area outside the greenhouse, with samples being taken at the expected collection times for subsequent extraction and quantification by UHPLC and carrying out the bioassay, using cucumber and sorghum as indicators of the presence of atrazine and S-metolachlor in soil, respectively. For atrazine, the highest herbicide concentration was obtained between 0 and 20 cm in without liming treatment, between 30 and 40 cm in liming using dolomitic limestone treatment and between 10 and 20 cm in liming using L. calcareum treatment. For S-metolachlor, the highest concentration of the herbicide was obtained between 20 and 30 cm in without liming treatment, between 10 and 20 cm in liming using dolomitic limestone treatment and between 0 and 10 cm in liming using L. calcareum treatment. For atrazine, half-life times corresponded to 8.3 days for soil without liming and 7.9 days for soil with liming. For S-metolachlor, the half-life times corresponded to 12.1 days for soil without liming, 13.5 and 11.6 days for soil with liming using dolomitic limestone and L. calcareum, respectively. Cucumber plants were controlled up to 90 DAA of atrazine for all treatments. Sorghum plants were controlled up to 15 DAA of S-metolachlor for the unlimed soil and up to 30 DAA for the limed soil. Therefore, for the soil used in the present research, soil liming using L. calcareum reduced herbicides mobility compared to soil liming using dolomitic limestone. Furthermore, soil liming did not significantly alter herbicides half-life. However, bioassay demonstrated
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22761
Aparece nas coleções:Doutorado em Agronomia - Ciência do Solo

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