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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9023
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Influência do manejo do sistema solo-planta-animal nas emissões de gases de efeito estufa de pastagens do Pará |
Otros títulos: | Influence of soil-plant-animal system management on greenhouse gas emissions from pastures in Pará |
Autor: | Chaves, Valfredo Almeida |
Orientador(a): | Alves, Bruno José Rodrigues |
Primeiro membro da banca: | Alves, Bruno José Rodrigues |
Segundo membro da banca: | Araújo, Adelson Paulo de |
Terceiro membro da banca: | Macedo, Robert de Oliveira |
Quarto membro da banca: | Rezende, Cláudia de Paula |
Quinto membro da banca: | Cardoso, Abmael da Silva |
Palabras clave: | Pecuária;Mitigação;Pastagem;Livestock;Mitigation;Pasture |
Área(s) do CNPq: | Agronomia |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 31-ago-2021 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Agronomia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo |
Citación: | CHAVES, Valfredo Almeida. Influência do manejo do sistema solo-planta-animal nas emissões de gases de efeito estufa de pastagens do Pará. 2021. 104 f. Tese (Doutor em Agronomia, Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2021. |
Resumen: | A pecuária bovina é uma das principais atividades econômicas no Brasil e com crescente expansão na Região Amazônica, principalmente no estado do Pará. Apesar de se constituir uma alternativa importante de proteína animal para consumo interno e exportação, a pecuária bovina no Brasil é executada com baixa eficiência produtiva que geralmente leva a degradação das pastagens. Diversos trabalhos têm mostrado que a produção de bovinos representa uma fonte significativa de emissão de gases de efeito estufa (GEE) por meio da fermentação entérica, decomposição dos dejetos e insumos utilizados no sistema de produção. Esses gases somados a outras fontes podem alterar a composição da atmosfera e contribuir para mudanças climáticas. Esse tema vem sendo debatido amplamente na sociedade e a agropecuária de baixo carbono tem sido apontada como uma das principais alternativas para mitigação dessas emissões. Diante desse contexto, este trabalho teve como objetivo: avaliar a partir de fazendas no estado do Pará a emissão de GEE da produção de bovinos de corte em sistemas de criação a pasto, utilizando um fator de emissão de N2O quantificado em solo e clima local, e fatores de emissão de CH4 entérico a partir de parâmetros da dieta e dos rebanhos de cada sistema. Para isso foi realizado um levantamento de índices zootécnicos e dados de manejo de pastagem de 101 fazendas no estado do Pará, reduzindo-se posteriormente a base de dados para 98 fazendas. Foram percorridos os municípios de Novo Repartimento, Breu Branco, Tucuruí, Pacajá e Paragominas. Também foram conduzidos dois experimentos de campo em diferentes épocas do ano para monitorar as emissões de N2O provenientes de fezes e urina de bovinos. Os tratamentos foram distribuídos em um delineamento experimental em blocos ao acaso com cinco repetições: T1 - Controle sem excreta; T2 - Urina de animais sob pastejo extensivo (1,0 L por câmara); T3 - Fezes de animais sob pastejo extensivo (1,5 kg fezes frescas por câmara); T4 - Urina de animais sob ILP (1,0 L por câmara); T5 - Fezes de animais sob ILP (1,5 kg fezes frescas por câmara). Não houve diferença estatística entre os fatores de emissão de N2O das excretas oriundas do pastejo extensivo e pastejo em ILP, porém diferenças significativas foram observadas entre as estações do ano e entre tipos de excreta. Os fatores anuais de emissão direta de N2O foram de 0,811% para urina e 0,089% para fezes. No Pará a pecuária de corte foi caracterizada em três cenários: Cenário 1 - extensivo; Cenário 2 - etapas iniciais de intensificação; Cenário 3 - reformas de pastagem, integração lavoura pecuária (ILP), suplementação dos animais e melhoramento genético. Quando utilizados os fatores de emissão obtidos no Brasil (N2O excretas e CH4 entérico), as emissões totais nos cenários de produção em kg de CO2e/kg de carcaça foram de 37 kg, 32 kg e 28 kg para os cenários 1, 2 e 3 respectivamente. Quando utilizados os fatores de emissão (N2O excretas e CH4 entérico) da metodologia Tier 2 (IPCC, 2019), as emissões em kg de CO2e/kg de carcaça foram de 62 kg, 54 kg e 43 kg para os cenários 1, 2 e 3 respectivamente. A intensificação da produção de gado de corte entre os cenários promoveu o aumento das emissões de GEE por unidade de área, entretanto, reduziu as emissões por kg de carcaça e aumentou a eficiência do uso da área para produção de carne, que pode contribuir para preservação ambiental. |
Abstract: | Cattle ranching is one of the main economic activities in Brazil and with increasing expansion in the Amazon region, mainly in the state of Pará. Despite being an important alternative for animal protein for domestic consumption and export, cattle ranching in Brazil is carried out at a low productive efficiency that generally leads to pasture degradation. Several studies have shown that the production of cattle represents a significant source of greenhouse gas (GHG) emissions through enteric fermentation, waste decomposition and inputs used in the production system. These gases added to other sources can alter the composition of the atmosphere and contribute to climate change. This topic has been widely debated in society and low-carbon agriculture has been identified as one of the main alternatives for mitigating these emissions. In this context, this work aimed to evaluate from farms in the state of Pará the GHG emission of beef cattle production in grazing systems, using a N2O emission factor quantified in soil and local climate, and enteric CH4 emission factors from diet and herd parameters of each system. For this, a survey of zootechnical indices and pasture management data from 101 farms in the state of Pará was carried out, subsequently reducing the database to 98 farms. The municipalities of Novo Repartimento, Breu Branco, Tucuruí, Pacajá and Paragominas were visited. Two field experiments were also carried out at different times of the year to monitor N2O emissions from cattle feces and urine. The treatments were distributed in a randomized block experimental design with five replications: T1 - Control without excreta; T2 - Urine of animals under extensive grazing (1.0 L per chamber); T3 - Animal feces under extensive grazing (1.5 kg fresh feces per chamber); T4 - Urine of animals under ILP (1.0 L per chamber); T5 - Animal feces under ILP (1.5 kg fresh feces per chamber). There was no statistical difference between the N2O emission factors of excreta from extensive grazing and ILP grazing, but significant differences were observed between seasons and between types of excreta. Annual direct N2O emission factors were 0.811% for urine and 0.089% for feces. In Pará, beef cattle raising was characterized in three scenarios: Scenario 1 - extensive; Scenario 2 - initial steps of intensification; Scenario 3 - pasture reforms, livestock farming integration (ILP), animal supplementation and genetic improvement. When using the emission factors obtained in Brazil (wast-N2O and enteric-CH4), the total emissions in the production scenarios in kg of CO2e/kg of carcass were 37 kg, 32 kg and 28 kg for scenarios 1, 2 and 3 respectively. When using the emission factors (wast-N2O and enteric-CH4) of the Tier 2 methodology (IPCC, 2019), the emissions in kg of CO2e/kg of carcass were 62 kg, 54 kg and 43 kg for scenarios 1, 2 and 3 respectively. The intensification of beef cattle production between the scenarios promoted an increase in GHG emissions per unit area, however, it reduced emissions per kg of carcass and increased the efficiency of the use of the area for meat production, which can contribute to preservation environmental. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9023 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Agronomia - Ciência do Solo |
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