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Tipo do documento: Tese
Título: Memória e resistência camponesa em tempos de repressão na Baixada Fluminense
Título(s) alternativo(s): Peasant memory and resistance in times of repression in Baixada Fluminense
Autor(es): Bastos, Gabriel Souza
Orientador(a): Medeiros, Leonilde Servolo de
Primeiro membro da banca: Medeiros, Leonilde Servolo de
Segundo membro da banca: Lerrer, Debora Franco
Terceiro membro da banca: Grynszpan, Mario
Quarto membro da banca: Sales, Jean Rodrigues
Quinto membro da banca: Ribeiro, Felipe Augusto dos Santos
Palavras-chave: Baixada Fluminense;Memórias coletivas;Conflitos por terra;Campesinato;Ditadura empresarial-militar;Collective memories;Brazilian military dictatorship;Land conflicts;Peasantry
Área(s) do CNPq: Ciências Sociais
Idioma: por
Data do documento: 14-Dez-2022
Editor: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citação: BASTOS, Gabriel Souza. Memória e resistência camponesa em tempos de repressão na Baixada Fluminense. 2022. 372 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.
Resumo: Muito se fala no Brasil – tanto na literatura especializada quanto nas representações memorialísticas – a respeito da repressão que se abateu sobre o movimento estudantil e organizações da esquerda revolucionária durante a ditadura militar, dando ênfase ao ano de 1968 como marco para a intensificação da repressão ou até mesmo como início efetivo da ditadura. Entretanto, a repressão que se abateu sobre os setores mais pauperizados da classe trabalhadora, especialmente sobre os camponeses, é pouco conhecida. O presente trabalho tem como objetivo analisar as representações memorialísticas sobre formas de resistência e organização camponesa, bem como acontecimentos repressivos voltados para as populações rurais da Baixada Fluminense em áreas periurbanas próximas da cidade do Rio de Janeiro, onde houve grande mobilização de entidades de trabalhadores rurais na luta pela terra no período anterior ao golpe de 1964. Tomando como caso para esse estudo uma localidade conhecida como Pedra Lisa, hoje pertencente ao município de Japeri, que esteve conectada com diversas outras mobilizações camponesas da Baixada Fluminense, foram realizadas análises documentais, jornalísticas e entrevistas com moradores da região que vivenciaram esses acontecimentos. A fim de analisar dinâmicas memorialísticas ao longo do tempo, foram feitas comparações com entrevistas fornecidas por outros pesquisadores, realizadas nas últimas décadas, com moradores dessa mesma localidade. Verifica-se que sobre essas populações, a repressão não começa nem termina com a ditadura, mas se intensifica imediatamente após o golpe de 1964, gerando dinâmicas memorialísticas que se alteram ao longo do tempo, mas sempre marcadas pelo medo e atitudes forçadas de esquecimento.
Abstract: Much is said in Brazil - both in specialized literature and in memorialistic representations - about the repression that targeted the student movement and organizations of the revolutionary left during the military dictatorship, emphasizing the year 1968 as a landmark for the intensification of repression or even as the effective beginning of the dictatorship. However, the repression that struck the poorest sectors of the working class, especially the peasants, is little known. The present work aims to analyze the memorial representations of forms of resistance and peasant organization, as well as repressive events that befell the rural populations of the Baixada Fluminense, a region with peri-urban areas near the city of Rio de Janeiro, where there was a great mobilization of rural workers' entities in the struggle for land in the period prior to the coup of 1964. Taking as a case for this study a locality known as Pedra Lisa, nowadays in the municipality of Japeri, which was connected with several other peasant mobilizations in the Baixada Fluminense, documentary and journalistic analyses were carried out, as well as interviews with local residents who had experienced these events. In order to analyze memorial dynamics over time, comparisons were made with interviews provided by other researchers, conducted in recent decades, with residents of this same locality. It is verified that for these populations, the repression does not begin or end with the dictatorship, but intensifies immediately after the coup of 1964, generating memorial dynamics that change over time, but always marked by fear and forced attitudes of forgetfulness.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9473
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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