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Tipo do documento: Tese
Título: Aspectos epidemiológicos da Babesia canis vogeli em cães da Baixada Fluminense, RJ
Otros títulos: Aspects of Babesia canis vogeli in dogs from Baixada Fluminense, RJ
Autor: Vilela, Joice Aparecida Rezende
Orientador(a): Faccini, João Luiz Horácio
Primeiro coorientador: Massard, Carlos Luiz
Primeiro membro da banca: Faccini, João Luiz Horácio
Segundo membro da banca: Leite, Romário Cerqueira
Terceiro membro da banca: Barreira, Jairo Dias
Quarto membro da banca: Sanavria, Argemiro
Quinto membro da banca: Fonseca, Adivaldo Henrique da
Palabras clave: Ticks;Diagnostic;Babesia canis vogeli;Carrapatos;Diagnóstico
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Fecha de publicación: 30-mar-2012
Editorial: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Citación: VILELA, Joice Aparecida Rezende. Aspectos epidemiológicos da Babesia canis vogeli em cães da Baixada Fluminense, RJ. 2012. 121 f. Tese (Doutorado em Ciências Veterinárias, Parasitologia Veterinária) - Instituto de Veterinária, Departamento de Parasitologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2012.
Resumen: A babesiose canina, patologia de ampla distribuição no Brasil e no mundo, é causada por􀀀 protozoários do gênero Babesia􀀀 spp., que parasitam hemácias e são transmitidos por􀀀 carrapatos Ixodidae. O presente trabalho objetivou determinar a epidemiologia da babesiose􀀀 canina através de aplicação de questionários e diagnóstico por ELISA, diagnóstico por􀀀 microscopia direta, diagnóstico de Babesia canis􀀀 por meio da PCR em tempo real,􀀀 identificação das subespécies de B. canis􀀀 por meio da RFLP, caracterização das principais􀀀 alterações hematológicas, identificação dos ectoparasitos e diagnóstico através da PCR em􀀀 tempo real do agente da babesiose canina em carrapatos de cães do município de Seropédica,􀀀 Baixada Fluminense 􀀁􀀀RJ. No presente estudo foram avaliados 311 cães, sendo 167 (n=53,7%)􀀀 de área rural e 144 (n=46,3%) de área urbana. Através do teste de ELISA, encontrou􀀁se um􀀀 total de 39 cães (12,54%) sorologicamente positivos para Babesia canis, com frequência de􀀀 21,56% (n=36/167) nos cães de área rural e 2,08% (n=3/144) nos cães de área urbana, sendo,􀀀 portanto a área rural, a de maior soropositividade (p<0,0001). As variáveis que apresentaram􀀀 associação com a soropositividade foram: área de domicílio do cão, definição racial, idade,􀀀 infestação por carrapatos, locais de acesso do cão, contato com outros animais, hábito do􀀀 animal, ambiente do cão, ausência de limpeza do ambiente, ausência de assistência􀀀 veterinária, ausência de abrigo e origem errante. O perfil do proprietário e o manejo do cão􀀀 apresentaram características marcantes no parasitismo por carrapatos e consequentemente na􀀀 frequência de soropositividade para o agente. O diagnóstico pela PCR em tempo real de􀀀 amostras sanguíneas de cães revelou uma frequência de 11,90% (n=37/311). A subespécie􀀀 identificada acometendo cães desta região foi B. canis vogeli. Do total de 311 cães avaliados,􀀀 foram observadas infestações por ectoparasitos em 252 (81,03%) cães. Destes, 70,64%􀀀 (n=178/252) apresentaram􀀁se infestados por carrapatos. Em relação à infestação por􀀀 carrapatos, Rhipicephalus sanguineus foi encontrado em 68,54% (n=122/178) dos cães,􀀀 Amblyomma cajennense em 11,80% (n=21/178), A. ovale em 3,37% (n=6/178) e A. dubitatum em 0,56% (n=1/178) dos cães infestados por carrapatos. Ninfas de R. sanguineus e􀀀 Amblyomma sp. foram observadas em 13,48% (n=24/178) e 5,62% (n=10/178) dos cães􀀀 infestados por carrapatos, respectivamente. A espécie de carrapato mais frequente nos meios􀀀 urbano e rural foi R. sanguineus, que apresentou associação com a positividade de B. canis􀀀 vogeli􀀀nos cães pelo método molecular. A frequência de carrapatos positivos para B. canis foi􀀀 de 5% (n=12/240). O DNA de B. canis foi detectado em nove carrapatos adultos de R. sanguineus, em um adulto de A. cajennense􀀀 e em duas ninfas de Amblyomma􀀀 sp.. As􀀀 principais alterações hematológicas nos cães infectados foram: anemia, hemoglobinemia e􀀀 trombocitopenia. O estudo permitiu concluir que a babesiose canina causada por B. canis vogeli􀀀ocorre nas áreas rurais e urbanas do município estudado sendo de grande importância a􀀀 sua ocorrência nos municípios da Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro, os quais􀀀 apresentam características semelhantes de expansão da urbanização para o meio rural com􀀀 pequena distinção entre as duas áreas e aponta para a importância do diagnóstico do patógeno􀀀 e identificação de vetores nos cães, visando o conhecimento das condições epidemiológicas􀀀 para a adoção de medidas profiláticas adequadas, pois além de afetarem a sanidade animal􀀀 muitos destes vetores são capazes de veicularem patógenos transmissíveis ao homem.􀀀􀀀
Abstract: The canine babesiosis, is a disease widely distributed in Brazil and worldwide, caused by􀀀 protozoa of the genus Babesia􀀀spp. that parasitize erythrocytes and it’s transmitted by ticks􀀀 Ixodidae. This study aimed to characterize the epidemiology of canine babesiosis through􀀀 questionnaires and serological diagnosis by ELISA, diagnosis of Babesia􀀀 spp. infection in􀀀 dogs by real􀀁time PCR technique, identify the subspecies of B. canis􀀀by RFLP, characterize􀀀 the hematological aspects, diagnosis by direct microscopy, identification of ectoparasites and􀀀 diagnosis by real􀀁time PCR, the agent of canine babesiosis in ticks from dogs from rural and􀀀 urban areas from Seropédica city, RJ State. The present study evaluated 311 dogs, 167􀀀 (n=53,7%) of rural and 144 (n=46,3%) in urban areas. By ELISA technique, was found 39􀀀 dogs (12,54%) serologically positive for Babesia canis, with frequency of seropositivity of􀀀 21,56% 􀀀􀀀􀀀(n=36/167) in dogs of rural area and 2,08% (n=3/144) in dogs from urban area, and􀀀 therefore the rural area, the highest seropositivity (p<0,0001). The variables associated with􀀀 seropositivity were: area of residence of the dog, breed, age, presence of ticks, environment of􀀀 dog access, contact with other animals, the animal's habits, condition of cleanliness of the􀀀 environment, absence of veterinary care and animal wandering. The profile of the owner and􀀀 its management were striking features in parasitism by ticks and consequently the frequency􀀀 of seropositivity to the agent. The diagnostic by PCR real􀀁􀀀time of blood samples from dogs􀀀 showed a frequency of 11,90% (n=37/311). The subspecies identified affecting dogs of this􀀀 region was B. canis vogeli. Of the total of 311 dogs evaluated, infestations by ectoparasites􀀀 were found in 252 (81,03%) dogs at the time of collection. Of these, 70,64% (n=178/252)􀀀 were infested with ticks. In relation to the infestation, Rhipicephalus sanguineus􀀀was found in􀀀 68,54% (n=122/178) of the dogs, Amblyomma cajennense􀀀in 11,80% (n=21/178), A. ovale􀀀in􀀀 3,37% (n=6/178) and A. dubitatum􀀀 in 0,56% (n=1/178). Nymphs of R. sanguineus􀀀 and􀀀 Amblyomma sp. were observed in 13,48% (n=24/178) and 5,62% (n=10/178) of dogs infected􀀀 with ticks, respectively. The tick species most common in urban and rural areas was R. sanguineus, which was associated with positivity of B. canis􀀀in dogs by molecular method.􀀀 The frequency of ticks positive for B. canis􀀀was 5% (n=12/240). The DNA from B. canis􀀀was􀀀 detected in nine R. sanguineus􀀀ticks, an A. cajennense􀀀adult and two nymphs of Amblyomma􀀀 sp. The main hematological changes in infected dogs were: anemia, thrombocytopenia and􀀀 hemoglobinemia. The study concluded that canine babesiosis caused by B. canis vogeli􀀀occurs􀀀 in rural and urban areas from the Seropédica being of great importance its occurrence in the􀀀 cities of the Rio de Janeiro State, which have characteristics similar expansion of urbanization􀀀 to rural areas with little distinction between the two areas and points to the importance of􀀀 diagnosis and identification of the pathogen and vectors in dogs, in order to know the􀀀 epidemiological conditions for the adoption of appropriate preventive measures, because in􀀀 addition to affect the animal health, many of these vectors are capable to transmit pathogens􀀀 to humans.􀀀
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9701
Aparece en las colecciones:Doutorado em Ciências Veterinárias

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