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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20312
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Serviços turísticos nas Serras do Matoso e Piloto: as relações sociais construídas a partir da ASSETUR |
Título(s) alternativo(s): | Tourist services in the Matoso and Piloto Mountains: the social relations built from ASSETUR Servicios turísticos en las Sierras Matoso y Piloto: las relaciones sociales construidas desde ASSETUR |
Autor(es): | Almeida, Salomé Lima Ferreira de |
Orientador(a): | Benevenuto, Monica Aparecida Del Rio |
Primeiro coorientador: | Anjos, Lúcia Helena Cunha dos |
Primeiro membro da banca: | Benevenuto, Monica Aparecida Del Rio |
Segundo membro da banca: | Nóbrega, Wilker Ricardo de Mendonça |
Terceiro membro da banca: | Mafra, Simone Caldas Tavares |
Quarto membro da banca: | Assis, Renato Linhares de |
Quinto membro da banca: | Maury, Patrick Maurice |
Palavras-chave: | Bens democrático;Turismo Rural;Participação;Rede de relações sociais;Democratic goods;Rural Tourism;Social relations network;Bienes democráticos;Turismo Rural;Red de relaciones sociales |
Área(s) do CNPq: | Engenharia Agrícola Engenharia Agrícola |
Idioma: | por |
Data do documento: | 26-Mai-2023 |
Editor: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária |
Citação: | ALMEIDA, Salomé Lima Ferreira de. Serviços turísticos nas Serras do Matoso e Piloto: as relações sociais construídas a partir da ASSETUR. 2023. 194f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária) - Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Seropédica, 2023. |
Resumo: | O campo de análise da tese é a Associação de Empreendedores de Turismo nas Serras Históricas Piloto e Matoso (ASSETUR), que tem como alcance os municípios de Mangaratiba, Rio Claro, Piraí e Itaguaí, pertencentes ao Estado do Rio de Janeiro. A associação possui uma dinâmica que permite a participação de atores sociais legitimados e aqueles que se reconhecem como excluídos, na política local e no campo do turismo. O coletivo foi orquestrado por múltiplos interesses com o objetivo de dar visibilidade aos atores sociais envolvidos e de gerenciar o que ocorre no território. Diante desse cenário, a tese tem como objetivo geral compreender a rede que se organizou em relação ao controle do território acessado por visitantes e turistas e em que sentido tal rede promoveria práticas mais participativas. O estudo proposto foi influenciado por constructos da antropologia do turismo. Desta forma, as principais fontes de análise foram os anfitriões/interlocutores, consolidando narrativas e respostas a partir de seus olhares e do que foi vivido no campo. A observação participante ocorreu em reuniões da associação, em outros coletivos, em visitas a campo efetivadas nas casas de produtores rurais e nos empreendimentos turísticos localizados nas Serras. As entrevistas semiestruturadas foram gravadas e realizadas on-line com membros que participaram das reuniões da associação, entre eles havia integrantes da direção da associação, voluntários, um técnico do ITERJ e representantes da Secretaria de Turismo dos municípios de Mangaratiba e de Rio Claro. As entrevistas com um caráter mais informal foram realizadas pessoalmente com distintos atores. Com o isolamento social gerado pela Covid-19, priorizou-se narrativas construídas nos grupos de WhatsApp, criados pelos interlocutores. E, por fim, analisou-se atas das reuniões da associação. Constatou-se que a rede possuía uma trama tecida por relações de poder, por identidades que afirmavam ou negavam, o que era entendido como práticas participativas, ficando a depender de quais parceiros eram acionados e quais habilidades sociais eram mais relevantes. De fato, ocorreram mudanças pontuais, resultantes de ações que desafiaram a ordem instituída no campo e da heterogeneidade do grupo. Porém, mesmo com este cenário foi verificado um fazer participativo com fragilidades em alguns bens democráticos, como o de inclusão e transparência, decorrentes da dificuldade de se romper com práticas menos participativas e de gerar uma relação mais paritária entre os diferentes atores. A participação esbarrava no impasse de se conciliar atividades turísticas, com o engajamento político que o projeto demandava. Em meio a contradições e descontinuidades, o engajamento proposto evidenciou que o que estava em jogo era um projeto turístico assentado na construção de territorialidades onde a comunidade local tivesse poder sobre o que estava sendo gestado nas Serras. A mudança no quadro observado se efetivará quando o coletivo criar e gestar um sistema em que as organizações parceiras se tornem, minimamente, dependentes e a própria ASSETUR se torne mais autônoma, no campo em disputa. |
Abstract: | The field of analysis of the thesis is the Association of Tourism Entrepreneurs in the Historic
Mountain Ranges Piloto and Matoso (ASSETUR), which has as scope the municipalities of
Mangaratiba, Rio Claro, Piraí and Itaguaí, belonging to the State of Rio de Janeiro. The
association has a dynamic that allows the participation of legitimate social actors and those who
recognize themselves as excluded, in local politics and in the field of tourism. The collective
was orchestrated by multiple interests with the aim of giving visibility to the social actors
involved and managing what happens in the territory. Given this scenario, the thesis has the
general objective of understanding the network that was organized in relation to the control of
the territory accessed by visitors and tourists and in what sense such a network would promote
more participatory practices. The proposed study was influenced by constructs of tourism
anthropology. In this way, the main sources of analysis were the hosts/interlocutors,
consolidating narratives and responses from their perspectives and what was experienced in the
field. Participant observation took place in association meetings, in other collectives, in field
visits carried out in the homes of rural producers and in tourist enterprises located in the
mountains. The semi-structured interviews were recorded and carried out online with members
who participated in the association's meetings, including members of the association's
management, volunteers, an ITERJ technician and representatives of the Tourism Secretariat of
the municipalities of Mangaratiba and Rio Claro. The interviews with a more informal character
were carried out personally with different actors. With the social isolation generated by Covid-
19, priority was given to narratives constructed in WhatsApp groups, created by the
interlocutors. Finally, the minutes of the association's meetings were analyzed. It was found
that the network had a web woven by power relations, by identities that affirmed or denied,
which was understood as participatory practices, depending on which partners were engaged
and which social skills were more relevant. In fact, specific changes occurred, resulting from
actions that challenged the established order in the field and the heterogeneity of the group.
However, even with this scenario, a participatory work was verified with weaknesses in some
democratic goods, such as inclusion and transparency, resulting from the difficulty of breaking
with less participatory practices and generating a more equal relationship between the different
actors. Participation ran into the impasse of reconciling tourist activities with the political
engagement that the project demanded. Amid contradictions and discontinuities, the proposed
engagement showed that what was at stake was a tourist project based on the construction of
territorialities where the local community had power over what was being created in the Sierras.
The change in the observed picture will take effect when the collective creates and manages a
system in which the partner organizations become, minimally, dependent and ASSETUR itself
becomes more autonomous in the disputed field. 1. Introducción El campo de análisis de la tesis fue la Asociación de Empresarios Turísticos de las Sierras Históricas de Piloto y Matoso (ASSETUR). La elección de este espacio de investigación surgió a partir de actividades de extensión que realizo desde 2016. Las cuestiones investigadas fueron pensadas en medio de diálogos con los presentadores/interlocutores y a partir de lo revelado por el campo. La asociación consolidó una forma organizativa que vinculaba a diferentes actores sociales, pertenecientes a los municipios de Mangaratiba, Rio Claro, Piraí e Itaguaí, pertenecientes al Estado de Rio de Janeiro. Entre estos, algunos se consideraban excluidos de los procesos de toma de decisiones en la política local y en el campo del turismo. La exclusión relatada por los interlocutores impactó en la comunidad local y en la preservación de lo que tenían en común, la Mata Atlántica. La preservación de la Mata Atlántica estaba ligada a la noción de control de circulación y uso del territorio. El territorio es entendido como una producción marcada por el poder, capaz de producir un nuevo orden para satisfacer los intereses de quienes buscan el poder (RAFESTIN, 1983, 1993). O, incluso, la idea de apropiarse de un espacio geográfico donde se producen la cultura, las identidades y el sentimiento de “pertenencia a lo que nos pertenece” (SANTOS, 2002, p. 10) – es, en esta suma, que el territorialidad y territorialización (HAESBAERT, 2018). Las narrativas de los anfitriones, en alguna medida, suscitaron elementos que forjan lecturas sobre la participación, como Cornwall, Romano y Shankland (2007), Demo (2009); Bordenave (1994), Billaud (2014), especialmente al negar el diseño institucional colocado en los territorios –que los excluía de los debates en el ámbito político y en el campo del turismo. También cuestionaron las construcciones que encontraron respuestas, exclusivamente en el campo económico, subordinando a su acción las dimensiones social, cultural y ambiental. El ímpetu por construir nuevos caminos y nuevas relaciones más participativas, resultó en la construcción de un colectivo, denominado por los interlocutores como “red”, bajo la égida de “hacerse más fuertes” y poder elaborar un diseño institucional más democrático y en oposición a los diseños institucionales excluyentes presentes en los territorios de Itaguaí, Piraí, Mangaratiba y Rio Claro. El objetivo es, por tanto, la utilización de las relaciones de poder establecidas entre actores de la red de relaciones con la proposición de interacciones cambiantes con la naturaleza y con las relaciones sociales tejidas (RAFFESTIN, 1993) entre actores públicos y no públicos y los “adentro” y los “foráneos” que trabajan o circulan por los territorios. El marco favorece y “refleja la multidimensionalidad de lo territorial 'vivido' por los miembros de una colectividad (Ibdi, p. 158-159)”, generando diferentes experiencias en el territorio y cuestiones a defender. La construcción de un diseño institucional en el que las decisiones de los gestores públicos estuvieran influidas por la comunidad local se convirtió en un tema a perseguir por ASSETUR, cuando los actores sociales tomaron conciencia de la dominación a la que estaban sometidos y creyeron en la capacidad de autodeterminación. -Administrar su futuro. Lo que estaba en la agenda, entonces, era la construcción de una red para democratizar los procesos que emanan de los cargos políticos y se traducen en acciones a ser aplicadas en las Sierras, con la oportunidad de ser posibles a través de la participación de diferentes actores. Un escenario de no participación genera un poder verticalizado y centralizado, alejando a la sociedad civil de los procesos de toma de decisiones, reforzado por el desencanto con el poder público, el desinterés por participar en las elecciones y la ausencia de espacios de movilización de la sociedad civil (SMITH, 2009). Para el autor, la respuesta estaría entonces en la construcción de bienes democráticos: inclusión, control popular, juicio reflexivo y transparencia. Teniendo tales interrogantes como punto de partida, la tesis buscó responder a la siguiente interrogante: ¿Cómo se originó la red que se organizó en relación al control del territorio al que acceden los visitantes y turistas y en qué sentido dicha red es capaz de promover más prácticas participativas? De esta forma, el objetivo general fue conocer la red construida por ASSETUR y si esta red promueve o no prácticas participativas. La tarea de comprender si el camino consolidó dinámicas más o menos participativas, reveló un juego de acercamientos, distancias y disputas por el poder que revelaron cuestiones e intereses, sobre los cuales surtió efecto el compromiso en la asociación. Se destacan como objetivos específicos: Entender qué sería ASSETUR, qué estaba en disputa cuando el colectivo decidió crear la asociación e ingresar al mercado turístico; Analizar las reuniones de ASSETUR, investigando cómo se construyeron o no los bienes democráticos; Mapear y analizar la red de relaciones consolidada en ASSETUR, su influencia en las decisiones y en el proceso organizacional y cómo este escenario afirmó o rediseñó caminos más participativos. Utilizando la noción de Raffestin (1993) de que un territorio tiene diferentes imágenes fundamentales para su comprensión, afirmo que la imagen que pretendo mostrar en la tesis es sólo una, entre muchas otras que podrían ser compartidas. Como también es la imagen de un momento, sirve para analizar y escribir. Pero ciertamente, hoy es diferente por el dinamismo y las discontinuidades que jalonan el proceso. 2. Procedimientos Metodológicos Las principales fuentes de este análisis fueron los hospedantes que vivían de manera flotante o permanente en el territorio analizado. Un hecho que define el análisis como una narración basada en mi experiencia en el terreno, dando voz a los participantes de ASSETUR. Estos caminos acercaron el trabajo a una perspectiva sociológica/antropológica. Los estudios con esta perspectiva tienen una redacción que se aleja de los trabajos convencionales, están escritos en primera persona y no tienen hipótesis. Es un análisis con una inserción densa en el campo que busca describir la realidad observada desde la perspectiva del grupo investigado. Durante todo el trabajo de campo se utilizó la observación participante, la cual se dio en reuniones de asociaciones, en otros colectivos, en visitas de campo realizadas en las casas de los productores rurales y en empresas turísticas ubicadas en la montaña. Las entrevistas semiestructuradas fueron grabadas y realizadas en línea con los miembros que participaron de las reuniones de la asociación, incluidos miembros de la dirección de la asociación, voluntarios, un técnico del ITERJ y representantes de la Secretaría de Turismo de los municipios de Mangaratiba y Rio Claro. Las entrevistas de carácter más informal se realizaron personalmente con diferentes actores. Con el aislamiento social generado por el Covid-19, se dio prioridad a las narrativas construidas en los grupos de WhatsApp, creadas por los interlocutores. Finalmente, se analizaron las actas de las reuniones de la asociación. El trabajo de campo realizado hasta 2019 y la pandemia me acercó a algunos debates en Antropología. Aún con muchos miedos, no pude romper con un enfoque antropológico que guiaba mi mirada, atribuyéndole un significado único a lo que escuchaba, observaba y sentía en cada viaje al campo. Es importante destacar que mi lugar de discurso fue construido en otro campo del saber, en la carrera de Economista Nacional y en el Programa de Posgrado en Ciencias Sociales en Desarrollo, Agricultura y Sociedad (CPDA/UFRRJ). Sin embargo, no se puede negar que la tesis estuvo influenciada por esta ciencia. Este hecho justificó la opción por un análisis basado en la percepción de los presentadores/interlocutores. Los datos recolectados dialogaron con referentes teóricos que no fueron preestablecidos por mí, sino buscados a partir de lo que me mostró el campo. Goldman (2006) afirma que la experiencia personal vivida por el investigador se convierte en un texto etnográfico donde se busca comprender qué piensa la gente, qué guía el comportamiento, los significados de las expresiones locales, los significados de sus ritos, reglas sociales y símbolos. 3. Resultados y Discusión El análisis de la red de relaciones construida por ASSETUR y de los encuentros mostró que ASSETUR no era un actor autoritario y hegemónico dentro del campo construido. Lo descrito en la tesis reveló que la construcción de la red de relaciones apuntó a formas más participativas que, a su vez, encarnaron la consolidación de territorialidades, expresándose en los enfrentamientos promovidos en los encuentros de la asociación y en la construcción del Circuito São João Marcos - el proyecto EntreSerras. Lo que estaba en juego no eran solo caminos más participativos o la construcción del circuito, sino la construcción de territorialidades a partir de disputas territoriales. Así, el trabajo colectivo buscó mitigar las relaciones de poder tejidas en el campo en disputa, con el objetivo final de que la comunidad local gestione/controle, mínimamente, lo que sucede en sus territorios. Este sí se consolidó, pero estuvo marcado por muchas contradicciones y debilidades en los activos democráticos. El proceso fue concebido de forma participativa, teniendo en cuenta sus falencias, pero más cercano a actores del Estado y del mercado. Fallándose entonces en una relación más igualitaria entre el Estado, el sector privado y la comunidad local. Los productores rurales y las comunidades tradicionales existentes en el territorio tuvieron una participación muy tímida en el proceso. A largo plazo, esto podría generar un gran desfase teniendo en cuenta el objetivo de ASSETUR de ser el agente dinamizador del Turismo Rural Sostenible, destacando a los denominados actores “más invisibles”. El diseño de la red de relaciones tejida por ASSETUR se diferenció de los formatos a los que se opuso la asociación, pero se repitieron las relaciones de poder, con lo que no se rompieron los viejos modelos y no se logró lo que inicialmente proyectó la base de la asociación. Esto también se explica por el hecho de que, en reiteradas ocasiones, los actores de las comunidades locales han subyugado su conocimiento al de otros agentes. En la lectura de Krenak (2020), este marco hace peligrar la posibilidad de romper con los modelos hegemónicos, considerando que eso solo será posible cuando “no expertos, outsiders” participen en el proceso en construcción, no solo con derecho a voz, sino con derecho a voz. discurso con poder de decisión y construcción de hecho. La posición de centralidad de los actores dentro de la red pasó por la amistad, la confianza, la solidaridad, el capital social que se portaba, la capacidad de articular actores de diferentes municipios y el conocimiento, ya sea de carácter académico, religioso o empírico. Estos problemas no son nuevos, ya se han encontrado en otros estudios en la red. Tales atributos no impidieron que las relaciones dentro de la red estuvieran permeadas por dificultades en los diálogos y desconfianza. El análisis a partir de las relaciones tejidas por ASSETUR mostró como un elemento nuevo la importancia atribuida a las territorialidades, constituyéndose como un elemento que definía la intensidad de los vínculos, es decir, qué actores tenían mayor poder para influir en las decisiones a tomar y en las cancha construida por la asociación. La red de relaciones influyó en el trabajo colectivo, especialmente en la construcción de bienes democráticos, generando cambios en la percepción de ciertos temas y, en cierta medida, interfirió en los decisores públicos. No se reconocía al poder público como controlador de todas las decisiones, con plena autonomía sobre los demás actores sociales. Por otro lado, no se desconoció el poder de dependencia y dominación que imponía el poder público. Esto dejó en claro que la acción colectiva generada por la asociación hizo un esfuerzo por construir una relación más autónoma donde se reconocieran las capacidades del colectivo, al punto de haber generado una relación de sociedad en lugar de una relación de servidumbre. Para ello, buscó socios que tuvieran habilidades sociales para presionar a algunos actores gubernamentales. En la red tejida, los actores del poder público que ocupaban la condición de fuertes lazos eran actores que tenían una relación de pertenencia con los territorios que abarca ASSETUR. En el contexto social investigado, las interacciones en línea no pudieron continuar el proceso en curso, al menos en la dirección en que se gestaba. La discontinuidad también pasó por carencias históricas en las zonas rurales. La falta de acceso a oportunidades impidió la organización de reuniones en línea. En el contexto offline, la participación también se vio afectada por otras ausencias, como el transporte público y los recursos de las instituciones involucradas. Se concluye que más formatos participativos dependen del acceso a bienes básicos que garanticen la participación en espacios online u offline. Con un movimiento muy dinámico dentro y fuera de las reuniones, el proceso forjado por ASSETUR a veces subordinó los aspectos económicos a los sociales y ambientales y viceversa, a veces produjo diseños más democráticos y a veces reprodujo relaciones más jerárquicas con menos transparencia. Este movimiento, en parte, dependía del actor que se activaba en la red de relaciones y de los acontecimientos internos y externos. La red de la asociación tenía arreglos complejos que iban más allá de los territorios bien definidos, lo que imposibilitaba la participación de todos. La no delimitación fue el elemento más valioso que constituyó el grupo, sin embargo la dificultad de mantener conexiones, en este formato y en el largo plazo, puede requerir una reestructuración del proyecto a algo más territorial como solución a una relación más sólida y duradera. y compromiso participativo. Especialmente para actores no públicos. Las contradicciones en las que se vio inmersa ASSETUR revelaron que en el microespacio no logró romper por completo con el modelo que negaban o dejó vacíos en el camino, provocando cambios muy puntuales. Sin embargo, siguen reconociendo la necesidad de cambiar el escenario. Si el micro espacio reconoce la necesidad de transformar viejas prácticas, como la imposición del “yo” sobre el “nosotros”, de la racionalidad económica sobre las demás dimensiones, quizás se puedan formar algunas brechas en el macro espacio a través de una lenta y casi imperceptible – como en la sugerencia de la teoría del equilibrio puntuado de True, Baumgartner y Jones (2007). En general, haber analizado en qué aspectos ASSETUR se acercaba o se alejaba de un diseño más inclusivo, participativo y democrático, y qué se desencadenó en este proceso, fue una tarea compleja en vista de los múltiples matices a observar y las diversas cuestiones planteadas por los actores actores sociales que intervienen en el proceso. Sin embargo, es posible afirmar que la preciosidad no estuvo en las conclusiones, sino en el juego o en el movimiento que colocó constantemente en un mismo espacio acciones tan contradictorias, incluyentes, participativas, democráticas y antidemocráticas. El marco presentado a lo largo de la tesis hace urgente proponer políticas públicas que puedan diseñarse con la comunidad, con el interés de promover el mejoramiento de la vida de los habitantes. En el universo investigado es indispensable: el desarrollo de infraestructura en las Sierras, como mejoramiento vial, evitando riesgos geomorfológicos; la consolidación del saneamiento básico en las regiones –incluso en los asentamientos rurales–; la protección del territorio frente a los procesos de desterritorialización; la garantía de una asistencia rural capaz de traer dignificación a los productores rurales, permanencia en la tierra, ampliación del potencial agrícola de la región y orgullo de ser productor rural; la construcción de espacios participativos más allá de la dimensión estructural, para que la comunidad se convierta efectivamente en un actor político en la toma de decisiones; la creación de espacios y proyectos que potencien la organización a favor del desarrollo de actividades relacionadas con el turismo rural, tales como la venta de productos rurales, la visita segura a los sitios patrimoniales, la ampliación de la oferta de alojamiento de la comunidad, el intercambio de conocimientos y cuentos entre pobladores y turistas, degustación de comidas típicas, capacitación continua a actores que promueven el turismo en la región; y, la consolidación de alianzas que promuevan, en las zonas rurales, la expansión y mejora del acceso a internet. Y, finalmente, se reconoce como aporte de la tesis, la posibilidad de que los interlocutores analicen un proceso en el que son protagonistas, se rehagan o no, para trazar nuevos caminos a partir de la imagen construida y sus conclusiones sobre esta imagen – la tesis Tal aporte no es menos importante que un posible aporte en el campo teórico, principalmente porque la tesis también se originó a partir de una demanda planteada por los actores sociales que actuaron en el contexto analizado. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20312 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária |
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