Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20640
Tipo do documento: Tese
Title: Poetas doidos, práticas artísticas, formas de cidadania e luta antimanicomial: o Centro de Convivência Arthur Bispo do Rosário e a rede de saúde mental de Belo Horizonte
Authors: Fontana, Stefano
Orientador(a): Reinheimer, Patricia
Primeiro membro da banca: Reinheimer, Patricia
Segundo membro da banca: Machado, Carly Barboza
Terceiro membro da banca: Malighetti, Roberto
Quarto membro da banca: Pozzi, Giacomo
Keywords: Cidadania ativa;Prática artística;Centro de Convivência (CdC);Desinstitucionalização;Luta antimanicomial;Active citizenship;Artistic practice;Socialization Center (CdC);Deinstitutionalization;Anti-psychiatric hospital struggle;Ciudadanía activa;Práctica artística;Centro de Convivencia (CdC);Desinstitucionalización;Lucha antimanicomio
Área(s) do CNPq: Sociologia
Sociologia
Idioma: por
Issue Date: 18-Dec-2023
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Citation: FONTANA, Stefano. Poetas doidos, práticas artísticas, formas de cidadania e luta antimanicomial: o Centro de Convivência Arthur Bispo do Rosário e a rede de saúde mental de Belo Horizonte. 2023. 199 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.
Abstract: Esta pesquisa tem como objetivo descrever e refletir sobre as dimensões de uma margem (limen) como um lugar criativo-ativo capaz de propor uma relação humana positiva através da prática artística, com exclusão da diversidade, criando espaços originais para o exercício e a experimentação de uma (nova?) Cidadania ativa que se desvia da cultura política hegemônica, aquela asilar. O objeto da reflexão antropológica é como a prática artística em um "dispositivo" inovador da rede pública de saúde mental de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil), o Centro de Convivência (CdC), dá vida a novas formas de cidadania no "estado de exceção" da lógica do asilo. Os CDCs são lugares liminares, expressões ativas da luta antimanicomial e da reforma psiquiátrica brasileira e mundial. No CDC, por meio da prática artística se faz micropolítica, se constrói cidadania; "Lugares de experimentação que podem contribuir para a reconsideração da íntima relação entre conspiração, multissensorialidade e place making" (Minelli 2017), superando a crise da presença. A experiência do CDC está à margem da política pública de saúde mental de Belo Horizonte, mas é o emblema (por meio da prática cotidiana) da lógica de mudança que Basaglia e Rotelli então indicaram como direções a seguir para os "caminhantes" que já em meados dos anos 70 começaram a se mover que já em meados dos anos 70 começaram a se mover criticamente em direção à política de asilo. A reflexão, após uma necessária análise do processo de desinstitucionalização brasileiro (ainda em curso?) "que há mais de vinte anos persegue uma corajosa reforma do sistema de saúde mental" (B. Saraceno 2014) e que através de lutas, reflexões e inovações "viu nascer e se desenvolver um compacto movimento de renovação dos serviços públicos de saúde mental, envolvendo técnicos, familiares usuários e sociedade civil" (Ib. 2014), se centrará na prática artística cotidiana dos Centros de Convivência, contextualizando-a obrigatoriamente com o resto da rede de saúde mental da capital mineira (em grande parte funcionando segundo um esquema biomédico) e em sua relação com a comunidade, examinando "a problemática relação entre reprodução e descontinuidade nas ações terapêuticas e reabilitadoras, em uma fase de superação do hospital psiquiátrico". "(Minelli 2014). Em um nível metodológico, será utilizada uma antropologia da experiência e do estudo com (Ingold 2013), participando assim do processo e estabelecendo, por meio da presença, importantes relações intersubjetivas por meio do "compromisso sensorial e pragmático" (Malighetti 2016, p.17), utilizando assim o corpo como principal instrumento de conhecimento. A abordagem poética evocativa será a orientação metodológica da escrita, a fim de manter uma certa consonância com a experiência etnográfica. Além disso, considerando a pluralidade dos lugares envolvidos, a pesquisa será realizada em um "campo espacialmente descontínuo" (Marcus, 1995), seguindo as práticas incorporadas nos e pelos atores, mapeando seu caminho em uma paisagem que muda a cada momento.
Abstract: This research aims to describe and reflect on the dimensions of a margin (limen) as a creative-active place capable of proposing a positive human relationship through artistic practice, with diversity excluded, creating original spaces for exercise and experimentation of a (new?) Citizenship. active that deviates from the hegemonic political culture, that asylum. The object of the anthropological reflection is how the artistic practice in an innovative "device" of the public mental health network of Belo Horizonte (Minas Gerais, Brazil), the Center for Coexistence (CdC) gives life to new forms of citizenship in the "state of exception "of the asylum logic. The CDCs are liminal places, active expressions of the antimanicomial struggle and of Brazilian and world psychiatric reform. In the CDC, through the artistic practice one becomes micro-politics, one builds citizenship; "Places of experimentation that can contribute to the reconsideration of the intimate relationship between conspiracy, multisensory and place making" (Minelli 2017), overcoming the crisis of presence. The CDC experience is on the sidelines of the public mental health policy of Belo Horizonte, but it is the emblem (through daily practice) of the logic of change that Basaglia and Rotelli then indicated as directions to follow to the "caminantes" who already in the mid-70s they began to move critically towards the asylum policy. The reflection after a necessary analysis of the Brazilian deinstitutionalization process (still in progress?) "Which for more than twenty years has pursued a courageous reform of the mental health system" (B. Saraceno 2014) and which through struggles, reflections and innovations "has having seen the birth and development of a compact movement for the renewal of public mental health services, involving technicians, family users and civil society "(Ib. 2014), it will focus on the daily artistic practice of the Coexistence Centers, obligatorily contextualizing it with the rest of the mental health network of the mineral capital (largely functioning according to a biomedical scheme) and in their relationship with the community by examining "the problematic relationship between reproduction and discontinuity in therapeutic and rehabilitative actions, in a phase of overcoming the psychiatric hospital. " (Minelli 2014 "). At a methodological level, an anthropology of experience will be used, and of studying with (Ingold 2013), thus participating in the process, and establishing through the presence, important intersubjective relationships through "sensory and pragmatic commitment" (Malighetti 2016, p .17), thus using the body as the main instrument of knowledge. The evocative poetic approach will be the methodological orientation of writing in order to maintain a certain assonance with the ethnographic experience. Furthermore, considering the plurality of the places involved, the research will be carried out in a “spatially discontinuous field” (Marcus, 1995), following the practices incorporated in and by the actors, mapping their path in a landscape that changes every moment.
Esta conversa pretende describir y reflexionar sobre las dimensiones de un margen (limen) como lugar creativo-activo capaz de proponer una relación humana positiva a través de la práctica artística, con la diversidad excluida, creando espacios originales para el ejercicio y la experimentación de una (¿nueva?) Ciudadanía activa que se desvía de la cultura política hegemónica, la del asilo. El objeto de la reflexión antropológica es cómo la práctica artística en un "dispositivo" innovador de la red pública de salud mental de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil), el Centro de Convivencia (CdC) da vida a nuevas formas de ciudadanía en el "estado de excepción "de la lógica asilar. Los CDC son lugares liminales, expresiones activas de la lucha antimanicomial y de la reforma psiquiátrica brasileña y mundial. En los CDC, a través de la práctica artística se hace micropolítica, se construye ciudadanía; "Lugares de experimentación que pueden contribuir a la reconsideración de la íntima relación entre conspiración, multisensorialidad y place making" (Minelli 2017), superando la crisis de la presencia. La experiencia del CDC está al margen de la política pública de salud mental de Belo Horizonte, pero es el emblema (a través de la práctica cotidiana) de la lógica de cambio que Basaglia y Rotelli indicaron entonces como direcciones a seguir a los "caminantes" que ya a mediados de los años 70 comenzaron a moverse críticamente hacia la política de asilo. La reflexión después de un necesario análisis del proceso de desinstitucionalización brasileño (¿aún en curso?) "Que durante más de veinte años ha perseguido una valiente reforma del sistema de salud mental" (B. Saraceno 2014) y que a través de luchas, reflexiones e innovaciones "ha visto nacer y desarrollarse un movimiento compacto para la renovación de los servicios públicos de salud mental, involucrando a técnicos, familiares usuarios y sociedad civil "(Ib. 2014), se centrará en la práctica artística cotidiana de los Centros de Convivencia, obligatoriamente contextualizándola con el resto de la red de salud mental de la capital mineral (en gran parte funcionando según un esquema biomédico) y en su relación con la comunidad examinando la relación problemática entre reproducción y discontinuidad en las acciones terapéuticas y rehabilitadoras, en una fase de superación del hospital psiquiátrico. (Minelli, 2014 ) A nivel metodológico, se utilizó una antropología de la experiencia, y de estudiar con (Ingold 2013), participando así en el proceso, y estableciendo a través de la presencia, importantes relaciones intersubjetivas a través del "compromiso sensorial y pragmático" (Malighetti 2016, p .17), utilizando así el cuerpo como principal instrumento de conocimiento. El enfoque poético evocativo será la orientación metodológica de la escritura con el fin de mantener una cierta asonancia con la experiencia etnográfica. Además, teniendo en cuenta la pluralidad de los lugares involucrados, la investigación se llevará a cabo en un "campo espacialmente discontinuo" (Marcus, 1995), siguiendo las prácticas incorporadas en y por los actores, mapeando su trayectoria en un paisaje que cambia a cada momento.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20640
Appears in Collections:Doutorado em Ciências Sociais

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2023 - Stefano Fontana.pdf8.39 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.