Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20774
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSilva, Bruno Tavares da-
dc.date.accessioned2025-04-03T11:28:37Z-
dc.date.available2025-04-03T11:28:37Z-
dc.date.issued2023-09-05-
dc.identifier.citationSILVA, Bruno Tavares da. Oficina de poesias paira além dos muros: uma proposta de leitura dos textos-poema de Solano Trindade para o 6° ano do EJA prisional. 2023. 119 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20774-
dc.description.abstractEstamos diante de um embate estabelecido entre duas violências: uma social, que resulta de processos e questões históricas, e outra institucional, que também resulta de processos e questões históricas, porém, diretamente responsável pela manutenção ou interrupção da violência generalizada em nosso país. Partindo do entendimento de que as relações sociais, políticas, institucionais, etc. são atravessadas pelas linguagens, trazemos uma proposta que visa reterritorializar a língua utilizada pelos sujeitos objetos dessas violências (DELEUZE; GUATTARI, 1977). A palavra, em sentido mais amplo, é o que nos conecta enquanto identidades subjetivas, e através da ‘Oficina de Poesias Paira Além dos Muros: uma proposta de leitura dos textos-poema de Solano Trindade para o 6° ano do EJA Prisional’, registramos um ensino inovador que ressignificou a vida dos alunos prisionais, reaproximando-os dos mecanismos e procedimentos estruturadores de nossa língua materna. Não mais como indivíduos subjugados pela língua, e sim como atores com propriedade do discurso. Em relação à formação e à manutenção da prisão, estamos fundamentados nos postulados socio-prisionais de Foucault ([1975]/2014), Borges (2019), Zaffaroni (1991) e Davis (2018). E para traçar as conexões entre a formação da família capitalista e o fascismo, fundamentamos nosso pensamento em Engels ([1884]/2017) e Mascaro (2022). Contudo, essa proposta vem registrar uma prática realizada há dez anos pelo autor proponente, professor de português/inglês e músico de Rap, Bruno Tavares da Silva (B. Ma-k-lé), que se utilizou dos escritos de Freire (1987, 1996) como auxílio identitário à sua maneira de atuar em sala de aula, e de Almeida (2019) para relacionar o racismo estrutural à educação prisional.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectprisãopt_BR
dc.subjectpoesiapt_BR
dc.subjectliteraturapt_BR
dc.subjectRappt_BR
dc.subjectSolano Trindadept_BR
dc.subjectprisonpt_BR
dc.subjectpoetrypt_BR
dc.subjectliteraturept_BR
dc.titleOficina de poesias paira além dos muros: uma proposta de leitura dos textos-poema de Solano Trindade para o 6° ano do EJA prisionalpt_BR
dc.title.alternativePoetry workshop hovers beyond the walls: a proposal for reading Solano Trindade’s poem-texts for the 6th year of EJA Prisonen
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherWe are facing a clash established between two forms of violence: one social, which results from historical processes and issues, and another institutional, which also results from historical processes and issues, but directly responsible for the maintenance or interruption of widespread violence in our country. Starting from the understanding that social, political, institutional relations, etc. are crossed by languages, we bring a proposal that aims to re-territorialize the language used by the subjects who are the objects of this violence (DELEUZE; GUATTARI, Deleuze, 1977). The word, in a broader sense, is what connects us as subjective identities, and through the ‘Poetry workshop hovers beyond the walls: a proposal for reading Solano Trindade’s poem-texts for the 6th year of EJA Prison’, we recorded innovative teaching that gave a new meaning to the lives of prison students, bringing them closer to the structuring mechanisms and procedures of our mother tongue. No longer as individuals subjugated by language, but as actors with ownership of discourse. Regarding the formation and maintenance of the prison, we are based on the socio-prison postulates of Foucault (2014), Borges (2019), Zaffaroni (1991) and Davis (2018) and to draw the connections between the formation of the capitalist family and fascism, we base our thinking on Engels ([1884]/2017) and Mascaro (2022). However, this proposal registers a practice carried out ten years ago by the proposing author, Portuguese/English teacher and Rap musician, Bruno Tavares da Silva (B. Ma-k-lé), who used the writings of Freire (1987, 1996) as an identity aid for his way of acting in the classroom, and of Almeida (2019) to relate structural racism to prison education.en
dc.contributor.advisor1Queiroz, Mario Cesar Newman de-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-4003-7150pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5033309672016894pt_BR
dc.contributor.referee1Queiroz, Mario Cesar Newman de-
dc.contributor.referee1IDhttp://lattes.cnpq.br/5033309672016894pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5033309672016894pt_BR
dc.contributor.referee2Pietrani, Anélia Montechiari-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-9907-8016pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1581029421985700pt_BR
dc.contributor.referee3Fonseca, Rivia Silveira-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0001-6591-854Xpt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1527611853543898pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2783977635285181pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.relation.referencesACYABA, C.; REIS, T. Proporção de negros nas prisões cresce 14% em 15 anos, enquanto a de brancos cai 19%, mostra Anuário de Segurança Pública. G1, São Paulo, 19 out. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/10/19/em-15-anos-proporcao- de-negros-nas-prisoes-aumenta-14percent-ja-a-de-brancos-diminui-19percent-mostra-anuario- de-seguranca-publica.ghtml. Acesso em 23 jun. 2024. ALCORÃO. Alcorão Sagrado. Traduzido por Samir El Hayek, com apresentação de Abdalla Abdel Chakur Kamel. Rio de Janeiro: Otto Pierre Editores, 1979. ALMEIDA, S. L. de. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneir: Polén, 2019. BECHARA, E. Moderna gramática da língua portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova tradução na linguagem de hoje. São Paulo: Paulinas Editora, 2011. BORGES, J. Encarceramento em massa. São Paulo: Pólen, 2019. BRASIL. Código de Processo Penal. Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm. Acesso em 20 jun. 2024. BRASIL. Educação antirracista: caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2003. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: SEB/MEC, 2018. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/base-nacional-comum-curricular- bncc. Acesso em 05 maio 2024. CALVI, P. Sistema carcerário brasileiro: negros e pobres na prisão. Câmara dos Deputados, out. 2018. Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes- permanentes/cdhm/noticias/sistema-carcerario-brasileiro-negros-e-pobres-na-prisao. Acesso em 23 jun. 2024. DAVIS, A. Estarão as prisões obsoletas?. Tradução de Marina Vargas. Rio de Janeiro: Difel, 2018. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Kafka: por uma literatura menor. Imago Editora LTDA, 1977. ENGELS, F. [1884]. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Lafonte, 2017. 98 FOUCAULT, M. [1975]. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 2014. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23 ed. São Paulo: Cortez, 1989. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREITAS, M. T.; SOUZA, S. J.; KRAMER, S. (orgs.). Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Cortez, 2007. GOMES, N. L. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. Ed: Contexto, 2019. MASCARO, A. L. Crítica do fascismo. 1 ed. São Paulo: Boitempo, 2022. MILANEZ, N.; SANTOS, J. Análise do discurso: sujeito, lugares e olhares. São Carlos: Claraluz, 2009. Ebook. MORGAM, L. H. A sociedade antiga. Prefácio. Tradução: Maria Lúcia de Oliveira. Editora Zahar, 1877. MUHAMMAD, A. What is a Nigga? Pt. 1. YouTube, 26 out. 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WBe68F3nJmQ&t=80s. Acesso em 23 jun. 2024. MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. 5 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. ORLANDI, E. P. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 2ed. Campinas: Pontes, 1987. OUÇA o single “O Tema É Livre” do coletivo Muntu. Polifonia Periférica, 2016. Disponível em: https://www.polifoniaperiferica.com.br/2016/01/21/ouca-o-single-o-tema-e-livre-do- coletivo-muntu/. Acesso em 23 jun. 2024. PENNA, J. C. Escritos da sobrevivência. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013. RACIONAIS MC’S. Sobrevivendo no inferno. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. SOUZA, R. A. Teoria da literatura. 2 ed. São Paulo: Ática, 1987. STANLEY, J. Como funciona o fascismo: a política do “nós” e “eles”. Porto Alegre: L&PM, 1969. 99 SCHWARCZ, L. M. Nem preto nem branco muito pelo contrário: cor e raça na sociedade brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2012. SCHWARCZ, L. M.; GOMES, F. S. Dicionário da Escravidão e Liberdade: 50 textos críticos. 1 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. TEYSSIER, P. História da língua portuguesa. Tradução de Celso Cunha. São Paulo: Martins Fontes, 2007. TONI, C. Um bom lugar: biografia oficial de Mauro Mateus dos Santos – Sabotage. São Paulo: LiteraRUA, 2013. TRINDADE, S. Poemas antológicos de Solano Trindade. Organização de Zenir Campos Reis. São Paulo: Nova Alexandria, 2021. ZAFFARONI, E. R. Em busca das penas perdidas: a perda de legitimidade do sistema penal. Tradução Vania Romano Pedrosa, Amir Lopez da Conceição. 3 ed. Rio de Janeiro: Revan, 1998.pt_BR
dc.subject.cnpqLetraspt_BR
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Letras

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2023 - Bruno Tavares da Silva.pdf843.92 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.