Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22070
Tipo do documento: Tese
Title: Povos dos recifes: reconfigurações na apropriação social de ecossistemas marinhos e litorâneos em duas comunidades do Caribe
Other Titles: Reef People: reconfigurations on social appropriation of marine and coastal ecosystems in two Caribbean communities.
Pueblos arrecifales: reconfiguraciones en la apropiación social de ecosistemas marinos y costeros en dos comunidades del Caribe.
Authors: Pérez, Ana Isabel Márquez
Orientador(a): Carneiro, Maria José Teixeira
Primeiro membro da banca: Carneiro, Maria José Teixeira
Segundo membro da banca: Marín, Rosa Elizabeth Acevedo
Terceiro membro da banca: Diegues, Antônio Carlos Sant'Ana
Quarto membro da banca: Schmitt, Claudia Job
Quinto membro da banca: Sedrez, Lise Fernanda
Keywords: Território marítimo ancestral;expropriação territorial;Caribe;Customary sea tenure;territorial expropriation;expropiación territorial
Área(s) do CNPq: Sociologia
Sociologia
Idioma: por
Issue Date: 22-Sep-2014
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Citation: MARQUEZ, A.I. Povos dos recifes: reconfigurações na apropriação social de ecossistemas marinhos e litorâneos em duas comunidades do Caribe. 2014. 323 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2014.
Abstract: Esta pesquisa propõe analisar a apropriação histórica e social de ecossistemas marinhos e litorâneos feita pelas comunidades tradicionais das ilhas de Providência e Santa Catalina e da Ilha de Barú (Colômbia), através de formas de vida ancoradas no mar como a pesca e a navegação, que constituem a base para a maritimidade, isto é, as relações entre os humanos e estes espaços, e para a conformação de territórios marítimos e litorâneos ancestrais, Porém, devido às mudanças acontecidas nas comunidades como consequência de diversos processos recentes, entre os que se destaca a transição sociotécnica de economias de autoconsumo para economias de mercado, estas formas de apropriação e os territórios tem sofrido reconfigurações, que são o outro eixo da pesquisa proposta. Assim, analisam-se as novas relações das comunidades com o mar, que resultam da aparição de situações como a sobrepesca, assim como da introdução nos territórios de atividades como o turismo e dos discursos e práticas associados ao desenvolvimento sustentável e a conservação, que são reapropriados pelas comunidades e usados para enfrentar os novos contextos. Por outra parte, estes novos processos, assim como outros, associados a um modelo económico extrativista e neoliberal, como a pesca industrial, a especulação imobiliária e as atividades mineroenergéticos estão implicando na exclusão e expropriação destas comunidades dos seus territórios; no caso da comunidade de Providência e Santa Catalina, adiciona-se uma decisão geopolítica que cerceou um pedaço considerável do seu território marítimo ancestral para entrega-lo à Nicarágua. Em relação com estes últimos aspectos, ressaltase a dívida histórica do Estado nacional para com estas comunidades, pelas múltiplas e graves consequências que tem tido para estas o não reconhecimento destes territórios e as formas de vida associadas. Em balanço, os novos processos não são favoráveis para as comunidades, cujo controlo sobre os territórios marinhos, e terrestres, enfraquece-se cada vez mais, principalmente em Barú; mesmo assim, algumas pessoas e grupos, locais e externos, estão preocupados com a situação, e continuam lutando pelos direitos territoriais, socioculturais e ambientais, dos que depende o futuro das comunidades. As reconfigurações continuam.
Abstract: This research analyses the historical and social appropriation of marine and coastal ecosystems by traditional communities of Old Providencia and Santa Catalina Islands and Barú Island (Colômbia), through sea related livelihoods that are a basis for maritimity, this is, the relations between humans and these marine environments, and for the conformation of ancestral sea and coastal territories. However, due to social changes on these communities, mainly the sociotechnical transition from subsistence to market economies, as well as some changes in the ecosystems, these ways of appropriation, and the territories themselves, have been reconfiguring; this reconfiguration is another part of the proposed analysis. This way, new relations between these societies and the sea, resulting from recent trends such as overfishing, increasing tourism activities and conservation and sustainable development discourses and practices, are discussed; considering that the latter are being re-appropriated and used by the communities to face new contexts and challenges. On the other side, these new processes, as well as others linked to an extractive and neoliberal economical model, such as industrial fishing, land speculation and oil and mining activities, are implying communities exclusion and expropriation from their territories. In Old Providence and Santa Catalina case, a geopolitical decision, which took a considerable piece of this community ancestral maritime territory and delivered it to Nicaragua, must be added. Related to all former aspects, nation-state historical debt with these communities for the severe and diverse implications of these processes, as well as for the non-recognition of their sea and coastal territories and the livelihood related, is emphasized. In balance, trends are rather unfavourable to communities, whose land and sea territorial control is weakening, mainly in Barú; even so, some people and groups, not only local, are concerning with situation and keep fighting to preserve natural and cultural heritages on which depends communities future. Reconfigurations keep on.
Esta investigación busca analizar la apropiación histórica y social de ecosistemas marinos y costeros hecha por las comunidades tradicionales de las Islas de Providencia y Santa Catalina y la Isla de Barú (Colombia), a través de formas de vida ancladas en el mar como la pesca y la navegación, que constituyen una base para la maritimidad, esto es, las estrechas relaciones entre los humanos y estos espacios, y para la conformación de territorios marítimos y costeros ancestrales. Sin embargo, debido a los cambios ocurridos en las comunidades, como consecuencia de procesos recientes, entre los cuales se destaca la transición sociotécnica de economías de autoconsumo para economías de mercado, estas formas de apropiación y los territorios asociados han sufrido reconfiguraciones, que son el otro eje de análisis de la investigación. Así, se examinan las nuevas relaciones de las comunidades con el mar, resultados de la aparición de situaciones como la sobrepesca, así como de la introducción en los territorios de actividades como el turismo y los discursos y prácticas asociados al desarrollo sustentable y la conservación, que son reapropiados por las comunidades, e usados para enfrentar los nuevos contextos. Por otra parte, estos nuevos procesos, así como otros, asociados a un modelo económico extractivista y neoliberal, como la pesca industrial, la especulación inmobiliaria y las actividades minero-energéticas, están implicando en la cada vez mayor exclusión y expropiación de estas comunidades de sus territorios; en el caso de la comunidad de Providencia y Santa Catalina, a esto se añade una decisión geopolítica que cercenó un considerable pedazo del territorio marítimo ancestral para entregarlo a Nicaragua. En relación con estos últimos aspectos, se resalta la deuda histórica del Estado nacional con estas comunidades, por las múltiples y graves consecuencias que estos tienen para su bienestar, y por el no reconocimiento de estos territorios y las formas de vida asociadas. En balance, los nuevos procesos no son favorables para las comunidades, cuyo control sobre sus territorios marinos, e terrestres, se debilita cada vez más, principalmente en Barú; aun así, cabe notar que existen personas e grupos, locales y externos, que están preocupados con la situación, y que continúan luchando por los derechos territoriales, socioculturales y ambientales de los cuales depende el futuro de las comunidades. Las reconfiguraciones continúan.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22070
Appears in Collections:Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2014 - Ana Isabel M. Perez.pdf10.45 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.