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https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11015
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Efeito protetor do fruto da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) sobre a foto-oxidação do colesterol e ácidos graxos poli-insaturados em sistemas modelo contendo óleo de sardinhas (Sardinella brasilliensis) |
Otros títulos: | The protective effect of aroeira fruits (Schinus terebinthifolius) on the photo-oxidation of cholesterol and polyunsaturated fatty acids in model systems containing sardine oil (sardinella brasiliensis) |
Autor: | Vieira, Jônathas de Souza |
Orientador(a): | Saldanha, Tatiana |
Primeiro coorientador: | Gamallo, Ormindo Domingues |
Primeiro membro da banca: | Saldanha, Tatiana |
Segundo membro da banca: | Sawaya, Alexandra Christine Helena Frankland |
Terceiro membro da banca: | Mársico, Eliane Teixeira |
Palabras clave: | Schinus terebinthifolius Raddi;Óleo de pescado;Foto-oxidação;Schinus terebinthifolius Raddi;Fish oil;Photo-oxidation |
Área(s) do CNPq: | Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Idioma: | por |
Fecha de publicación: | 22-jun-2021 |
Editorial: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Tecnologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Citación: | VIEIRA, Jônathas de Souza. Efeito protetor do fruto da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) sobre a foto-oxidação do colesterol e ácidos graxos poli-insaturados em sistemas modelo contendo óleo de sardinhas (Sardinella brasilliensis). 2021. 144 f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Instituto de Tecnologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021. |
Resumen: | As sardinhas são constantemente caracterizadas como alimento de alto valor nutricional devido ao elevado teor de ácidos graxos poli-insaturados EPA e DHA, entretanto, contêm concentrações apreciáveis de colesterol. A radiação ultravioleta, derivada da exposição destes compostos à luz fluorescente, promove a degradação e formação de compostos oxidados, comprometendo a qualidade nutricional e a segurança destes alimentos. Desta forma, torna-se imprescindível a busca por fontes alternativas de antioxidantes naturais que minimizem os processos foto-oxidativos e atendam a demanda dos consumidores por alimentos isentos de aditivos sintéticos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito protetor dos frutos da aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) em três níveis de adição (1%, 2% e 3%) frente à oxidação lipídica em sistemas modelo contendo óleo de sardinhas expostos à radiação ultravioleta durante 15, 30, 45 e 60 dias, além do controle. Os frutos foram previamente caracterizados, nos quais determinou-se a presença de ácidos graxos essenciais e compostos bioativos. Compostos bioativos como os compostos fenólicos totais (5,05 ± 0,19 mg GAE/g), flavonóides totais (4,16 ± 0,11 mg EQ/g) e carotenóides totais (25,42 ± 0,48 μg/g) foram determinados e compostos como o ácido masticadienóico (m/z 453), tetraidroamentoflavona (m/z 541), agatisflavona (m/z 537), hikinoflavona (m/z 539) e 7-O-metilpelargonidina 3-O-galactosídeo (m/z 447) foram identificados por cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas. A atividade antioxidante dos frutos da aroeira foi constatada em analises in vitro. O ensaio de sequestro de radicais livres (DPPH) determinou 84,45 ± 1,61% de inibição oxidativa para o extrato dos frutos, enquanto a determinação do poder de redução do ferro (FRAP) apresentou um valor de 121,54 ± 1,31 μmol Fe2+/g. Para determinação da oxidação lipídica, identificou-se a formação de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e alterações na composição dos ácidos graxos e colesterol, quantificando-se a formação de produtos da oxidação do colesterol (POCs). A exposição à luz fluorescente acarretou constante queda do conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados (AGPIs) e o aumento do teor de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA) e POCs durante os 60 dias de exposição. O conteúdo de AGPIs teve uma redução que variou entre 65,60 e 89,10% nas amostras controle (sem adição de antioxidantes) ao longo dos 60 dias de exposição à luz fluorescente. Entretanto, a adição dos frutos da aroeira minimizou a degradação dos AGPIs, indicando uma variação do percentual de degradação entre 58,36 e 80,93% ao longo dos 60 dias de exposição. A exposição do óleo sem antioxidantes à luz fluorescente durante 60 dias reduziu o conteúdo de colesterol em 61,86%, observando-se um aumento no conteúdo de POCs totais de 61,54 ± 0,04 para 2013,84 ± 12,86 μg/g de óleo. No entanto, o tratamento com os frutos da aroeira apresentou efeito protetor de 21,55, 25,94 e 34,77% para as adições de 1, 2 e 3%, respectivamente. O antioxidante sintético apresentou maior ação protetora frente a foto-oxidação dos óleos de sardinha, embora o efeito protetor dos frutos da aroeira não apresentou diferenças significativas em relação ao BHT, sugerindo que o emprego dos mesmos como antioxidantes naturais pode ser uma alternativa em detrimento aos sintéticos, ajudando a preservar os aspectos nutricionais e a segurança do óleo de sardinhas. |
Abstract: | Sardines are constantly characterized as food of high nutritional value due to the high content of polyunsaturated fatty acids EPA and DHA, however, they contain appreciable concentrations of cholesterol. Ultraviolet radiation, derived from the exposure of these compounds to fluorescent light, promotes their degradation and formation of oxidized compounds, compromising the nutritional quality and safety of these foods. Thus, it is essential to search for alternative sources of natural antioxidants that minimize photo-oxidative processes and meet consumer demand for foods that are free of synthetic additives. The objective of this study was to evaluate the protective effect of aroeira fruits (Schinus terebinthifolius Raddi) at three levels of addition (1%, 2% and 3%) against lipid oxidation in model systems containing sardine oil exposed to ultraviolet radiation for 15, 30, 45 and 60 days, beyond control. The fruits were previously characterized, where the presence of essential fatty acids and bioactive compounds was determined. Bioactive compounds such as total phenolics (5.05 ± 0.19 mg GAE / g), total flavonoids (4.16 ± 0.11 mg EQ / g) and total carotenoids (25.42 ± 0.48 μg / g) were determined and composed as masticadienic acid (m/z 453), tetrahydroamentoflavone (m/z 541), agathisflavone (m/z 537), hikinoflavone (m/z 539) and 7-O-methylpelargonidin 3-O-galactoside (m/z 447) were identified by liquid chromatography coupled to mass spectrometry. The antioxidant activity of aroeira fruits was verified in in vitro analyzes. Free radical scavenging test (DPPH) determined 84.45 ± 1.61% of oxidative inhibition for the fruit extract, while the determination of the iron reduction power (FRAP) presented a value of 121.54 ± 1.31 μmol Fe2+/g. To determine lipid oxidation, the formation of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) and changes in the composition of fatty acids and cholesterol were identified, quantifying the formation of cholesterol oxidation products (COPs). Exposure to fluorescent light led to a constant drop in the content of polyunsaturated fatty acids (PUFAs) and an increase in the content of substances reactive to thiobarbituric acid (TBA) and COPs during the 60 days of exposure. The content of PUFAs decreased between 65.60 and 89.10% in the control samples (without the addition of antioxidants) over the 60 days of exposure to fluorescent light. However, the addition of aroeira fruits minimized the degradation of PUFAs, indicating a variation in the percentage of degradation between 58.36 and 80.93% over the 60 days of exposure. Exposure of oil without antioxidants to fluorescent light for 60 days reduced the cholesterol content by 61.86%, with an increase in the total COP content of 61.54 ± 0.04 for 2013.84 ± 12.86 μg/g of oil. However, the treatment with aroeira fruits showed a protective effect of 21.55, 25.94 and 34.77% for the additions of 1, 2 and 3%, respectively. The synthetic antioxidant showed a greater protective action against the photo-oxidation of sardine oils, although the protective effect of aroeira fruits did not show significant differences in relation to BHT, suggesting that their use as natural antioxidants may be an alternative to the detriment of synthetics, helping to preserve the nutritional aspects of sardine oil and ensuring that the product is safe. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11015 |
Aparece en las colecciones: | Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos |
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