Please use this identifier to cite or link to this item:
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22145
Tipo do documento: | Dissertação |
Title: | Reconhecimento étnico quilombola no licenciamento ambiental |
Other Titles: | Quilombola ethnic recognition in environmental licensing |
Authors: | Mazurec, Bianca Maria Abreu |
Orientador(a): | Comerford, John Cunha |
Primeiro membro da banca: | Comerford, John Cunha |
Segundo membro da banca: | Ferreira, Andrey Cordeiro |
Terceiro membro da banca: | Bronz, Débora |
Quarto membro da banca: | Figueiredo, André Luiz Videira de |
Quinto membro da banca: | Bezerra, Marcos Otavio |
Keywords: | reconhecimento étnico;quilombolas;licenciamento ambiental;Meio Ambiente;ethnic recognition;environmental licensing;environment |
Área(s) do CNPq: | Sociologia |
Idioma: | por |
Issue Date: | 27-Sep-2012 |
Publisher: | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UFRRJ |
Departamento: | Instituto de Ciências Humanas e Sociais |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
Citation: | MAZUREC, Bianca Maria Abreu. Reconhecimento Étnico Quilombola no Licenciamento Ambiental. 2012 .256 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2012. |
Abstract: | Esta dissertação apresenta uma análise da trajetória do reconhecimento de comunidades quilombolas enquanto grupo étnico nos procedimentos de licenciamento ambiental. Ao nosso olhar, a emergência étnica e ambiental são processos políticos e sociais contemporâneos que se desenvolvem no âmbito das discursões sobre desenvolvimento e meio ambiente. Nosso objetivo é examinar a apropriação dos saberes, das normas e as práticas que são acionadas em um procedimento administrativo de licenciamento ambiental no trato as comunidades quilombolas. Para tanto foi necessário identificar as diferentes noções de meio ambiente que estão em disputas na arena ambiental e analisar como que estas noções foram incorporadas aos procedimentos de licenciamento ambiental e seus reflexos no processo de nominação e reconhecimento das comunidades impactadas até se chegar ao reconhecimento étnico quilombola no licenciamento ambiental. A nossa hipótese é que a critica da corrente socioambientalista aos efeitos dos projetos de desenvolvimento e os conflitos decorrentes de criação de Unidades de Conservação determinaram as direções por meios das quais as mudanças se operaram, sobretudo na ampliação da noção de meio ambiente e na incorporação de novos temas ao campo do licenciamento ambiental, dentre eles a etnicidade. Através do estudo de caso do Componente Quilombola de duas linhas de transmissão de energia procurou-se evidenciar como as comunidades quilombolas foram reconhecidas como “impactadas” ao longo de seus procedimentos de licenciamento ambiental. A produção de “dois estudos” que chegam a conclusões antagônicas a respeito da identidade étnica das comunidades “atingidas” demonstra que apesar dos instrumentos normativos e do conhecimento crítico antropológico produzido, o reconhecimento da emergência étnica quilombola e sua incorporação aos processos de licenciamento ambiental ainda é um campo em construção formado pela “força” do argumento técnico e pela capacidade de articulação dos agentes sociais envolvidos em qualquer nível em que o processo se desenvolva. |
Abstract: | This dissertation analyzes the trajectory of the recognition of "quilombola" communities as an ethnic group in the environmental licensing procedures. In our perception, ethnic and environmental emergences are social and political contemporary processes that develop within the discourses on development and environment. Our goal is to examine the appropriation of knowledge, standards and practices that are triggered in an administrative procedure of environmental licensing that deals with the “quilombola” communities. Therefore it was necessary to identify the different notions of the environment that are in dispute in the environmental arena and analyze how these concepts were incorporated into the environmental licensing procedures as well as their reflections on the process of nomination and recognition of impacted communities, until they reach the “quilombola” ethnic recognition in environmental licensing. Our hypothesis is that critics of the socioenvironmentalist current about the effects of development projects and the creation processes of Conservation Units broadened the notion of environment and enabled new themes, as ethnicity, to be discussed in the field of environmental licensing. From the study of the case of the "component quilombola" of two power transmission companies, it was shown how the “quilombola” communities were recognized as "impacted" during its environmental licensing procedures. The production of both studies, who come to opposing conclusions about the ethnic identity of communities "affected", shows that despite the normative and the anthropological knowledge produced, the recognition of “quilombola” ethnic emergency and their incorporation into the environmental licensing processes still under construction is a field formed by the "strength" of the technical argument and the ability to articulate the social agents involved at any level in which the process develops. |
URI: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22145 |
Appears in Collections: | Mestrado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade |
Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
2012 -Bianca M A Mazurec.pdf | 4.25 MB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.